O torcedor gaúcho está acostumado com a expressão “gangorra GreNal”. Como o brinquedo infantil instalado no parque de diversões, quando um está cima, o outro necessariamente está em baixo. O cenário se alterna conforme o andar da temporada. Se em dado momento, uma das equipes está no alto, logo pode estar embaixo.
Raras foram as vezes em que Grêmio e Internacional estiveram em patamares semelhantes. Em posições próximas nas tabelas de classificação de alguma competição. Mesmo quando pela primeira vez na história estiveram na mesma edição de Libertadores da América e por um capricho do destino caíram no mesmo grupo suportaram estar próximos. O primeiro e histórico confronto no certame continental foi marcado por tensão, confusão e até briga, infelizmente.
O que acontece neste Brasileirão é uma nova cena da brincadeira de gangorra entre os dois clubes. É bem verdade que o Internacional não fez um bom início, mas não demorou para conseguir algumas sequências positivas e foi galgando posições estando atualmente na sétima colocação. A tendência é de que confirme uma vaga direta para a Libertadores da América do ano que vem.
Já o coirmão jamais deixou a zona de rebaixamento nesta edição, apesar de ter tido recorrentes chances. A situação está cada vez mais delicada. No primeiro jogo sem Felipão, que deixou o comando técnico depois da derrota para o Santos, o time comandando pelo interino Tiago Gomes torna a perder, desta vez para o Fortaleza.
O problema é que cada vez mais o Tricolor passará a depender de resultados paralelos para se salvar. Nesta quinta-feira (14), precisa torcer para que o Sport Recife não pontue diante do Cuiabá. Se isso ocorrer, na próxima rodada precisará vencer o Juventude no clássico gaúcho e torcer novamente por um tropeço do Leão. O funil do Brasileirão está cada vez mais apertado.