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Athlético-PR X Fluminense: curiosidades sobre o confronto

Com transmissão da Rádio Sintonia, equipes se enfrentam nesse próximo sábado pelo Brasileirão 2022

Por

Max Pimenta

Foto: Primeira Liga 2016: Flu vence Athlético-PR em única final entre ambos (Foto: Nelson Perez/Fluminense FC)

Nesse próximo sábado, às 19 horas (de Brasília), a Rádio Sintonia Esportiva, com narração de Mateus Costa, comentários de Júlio Alves e reportagens de Igor Viera, transmite, direto da Arena da Baixada, em Curitiba, o importante compromisso entre Athlético-PR e Fluminense pela 25ª rodada do Campeonato Brasileiro. Com 42 pontos, o Tricolor, se vencer, pode reassumir a vice-liderança da competição. Já o Furacão, somando 39 pontos, também busca a vitória, mas para não se distanciar do grupo dos que estariam na Taça Libertadores de 2023.

Será o 51º duelo entre ambos. Até o momento, foram 22 vitórias do Rubro-Negro, 19 do clube das Laranjeiras, além de outros 9 empates. No último encontro, acontecido no Estádio Raulino de Oliveira no dia 14 de maio desse ano pelo primeiro turno do atual Brasileirão, o Flu venceu por 2 a 1. Cano (duas vezes) marcou para os cariocas e Matheus Felipe descontou o placar.

Ao longo dos anos, as duas equipes protagonizaram confrontos emblemáticos com direito à briga generalizada entre torcida e jogadores, disputa acirrada por vaga na final de Brasileiro e em semifinais de Copa do Brasil, além de decisão de torneio que já não existe mais. Confira, nos parágrafos seguintes, um pouco dessa rivalidade:

1996 – Briga, interdição de estádio e suspeita de “facilitação de resultado”

Depois de quase chegar à final do torneio no ano anterior, o Fluminense vivia uma espécie de “inferno astral” no Campeonato Brasileiro de 1996. Com um elenco para lá de modesto, o Tricolor lutava contra o inédito rebaixamento para a Série B e, com o intuito de evitar essa vergonha aos seus torcedores, precisava de uma sequência de vitórias, a começar diante do Athlético-PR, que, na ocasião, não tinha o H em sua grafia.

Diferente do que vem ocorrendo desde 2003, o Brasileiro de 1986 não era por pontos corridos. Os 24 clubes participantes disputavam uma fase classificatória em turno único de onde oito avançavam para os mata-matas. Os rebaixados (na época, apenas os dois últimos) eram definidos na primeira parte da competição e, sério candidato, o Fluminense entrou no gramado das Laranjeiras no dia  de novembro daquele ano com a obrigação de conquistar os três pontos. Do outro lado, porém, um Atlético-PR muito forte e brigando por vaga à próxima fase do torneio.

O início pareceu bem promissor para os tricolores. Logo no primeiro lance, o time da casa abriu o placar com Leonardo, aproveitando escanteio batido pela esquerda. O Furacão, no entanto, manteve o seu ritmo, colocou a bola no chão e, co dois gols de Luís Carlos e um de Paulo Rink, fez 3 a 1. Paulo Roberto, de pênalti, ainda fez o segundo do Flu, mas a reação parou por aí.

O pior ainda estava por vir. Perto do fim da partida, o então goleiro do Attlético-PR, Ricardo Pinto, revelado pelo Fluminense, mas que deixou o clube carioca debaixo de críticas, provocou a torcida adversária presente nas arquibancadas. revoltados, os tricolores invadiram o gramado e houve um tumulto generalizado, que acabou com o arqueiro paranaense sendo levado ao hospital e submetido a uma intervenção cirúrgica que, por muito pouco, não provocou o encerramento de sua carreira.

Veja, abaixo, lances do jogo e a enorme confusão que, esteve perto de se transformar em uma barbárie:

Passado esse lamentável episódio, o estádio das Laranjeiras foi interditado pela CBF e o Fluminense adotou estádio Engenheiro Araripe, em Cariacica, região metropolitana de Vitória, no Espírito Santo, como sua “nova casa”. Por ter uma enorme torcida por lá, o Tricolor contou com apoio maciço das arquibancadas e venceu Juventude (1 a 0) e Vitória-BA (3 a 1). Contudo, acabou não evitando rebaixamento por cona dos resultados de outras partida. Uma delas, a vitória, de virada, do Criciúma, em plena Arena da Baixada, sobre o Atlético-PR por 2 a 1. Os tricolores, até hoje, suspeitam de uma possível facilitação por parte dos paranaenses como uma forma de retaliação aos acontecidos no Rio.

 

2001 – O Flu como trampolim para o título 

Cinco anos depois, Atlético-PR (ainda assim escrito) e Fluminense voltariam a disputar uma partida recheada de emoção, dessa vez, restrita apenas às quatro linhas. Com belas campanhas, ambos chegaram às semifinais do Campeonato Brasileiro de 2001. Por ter desempenho superior na fase classificatória, o Furacão tinha a vantagem de jogar em casa um jogo único com vantagem do empate na prorrogação após o tempo regulamentar.

Naquele dia 09 de dezembro, a Arena da Baixada estava abarrotada. O Flu, porém, que, meses antes, já havia derrotado o rival no mesmo estádio, fez um primeiro tempo muito bom e, pouco antes do intervalo, abriu o placar com Magno Alves. No segundo tempo, porém, os paranaenses vieram com tudo para tomar à frente do marcador com dois gols de Alex Mineiro.

Quando tudo parecia decidido, Magno Alves, em um arremate da meia-lua, empatou a partida, mas Alex Mineiro, aproveitando erro da defesa na saída de bola e contra-ataque rápido, garantiu a vaga e aa arrancada para o inédito título do Rubro-Negro.

 

2007- O ano do troco

A vingança do Tricolor só veio em 2007. A data? 09 de maio? O torneio? Copa do Brasil. Pelas quartas-de-final, Atlético-PR e Fluminense se enfrentavam pelo jogo de volta. Na época, o gol fora de casa era critério de desempate. Por isso, o Furacão, graças ao empate de 1 a 1 no Rio, avançava até com um 0 a 0.

As coisas, porém começaram a desmoronar para o time do Sul quando teve um jogador expulso ainda no primeiro tempo. O Flu, porém não conseguia aproveitar a vantagem de um a mais e chegou a perder uma chance inacreditável nos pés de Rafael Moura, que, sem goleiro, mandou pela linha de fundo.

Até que, perto do fim do segundo tempo, em um lance de bate-rebate, a bola sobra para Adriano magrão. O centroavante, que estava no clube desde a temporada de 2005 e veio do banco de reservas, não desperdiçou a oportunidadepara balançar as redes Era o gol do troco, da classificação e da arrancada para o título, que viria após eliminar o Brasiliense nas semifinais e bater o Figueirense na decisão.

2016 – A única final e a apoteose verde, branco, grená na Zona da Mata

Apesar de vários duelos de destaque, Athlético-PR e Fluminense só se enfrentaram em uma decisão. No dia 20 de abril de 2016, véspera do Feriado do Dia da Inconfidência Mineira, os clubes foram até o estádio Mário Helênio, em Juiz de Fora, cidade localizada na Zona da Mata Mineira, para a partida final da Copa da Primeira Liga, torneio criado para buscar uma nova forma de se gerir o futebol brasileiro, mas que acabou sucumbindo.

Pela proximidade em relação ao Rio de Janeiro e o fato de ter uma grande torcida tanto em Juiz de Fora quanto nas cidades próximas, o Flu contou com o apoio de quase 98% das arquibancadas. Poucos eram os representantes do time paranense no estádio. Empurrado pela massa verde, branco e grená, o Tricolor, que já não contava mais com o aporte financeiro da Unimed e estava sem Fred, suspenso por ter sido expulso ainda no início do torneio, dominou grande parte do confronto e garantiu o título no segundo tempo, após Marcos Júnior, atualmente no Japão, receber um passe na intermediária, avançar e finalizar por baixo de Santos, goleiro que, no momento, defende o Flamengo, para estufar as redes. Encerrada a partida, a festa pó-de-arroz foi enorme tanto nos gramados quanto por parte da torcida.

 

Nesse próximo sábado, mais um capítulo desse confronto. Para ouvir, acesse www.radiosintoniaesportiva.com.br. Também estamos no Rádios Net (https://www.radios.com.br/aovivo/web-radio-sintonia-esportiva/164775) e no Facebook (www.facebook.com/radiosintoniaesportiva). Aproveite ainda para baixar o nosso aplicativo no Play Store.

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