O Fluminense terá de apresentar sua sexta escalação diferente em seis jogos na Copa do Mundo de Clubes da FIFA 2025, que está sendo disputada nos Estados Unidos. Para a semifinal contra o Chelsea, nesta terça-feira, 8 de julho, às 16h (de Brasília), no MetLife Stadium, em Nova Jersey, o técnico Renato Gaúcho terá dois desfalques importantes por suspensão: o zagueiro Juan Freytes e o meio-campista Martinelli. Ambos estavam pendurados e receberam o segundo cartão amarelo na vitória sobre o Al-Hilal nas quartas de final.
Desde a estreia na competição, Renato Gaúcho não conseguiu repetir a formação inicial do Fluminense. As mudanças foram motivadas tanto por opções táticas do treinador quanto por questões físicas e disciplinares. A ausência de Freytes e Martinelli representa um desafio significativo, uma vez que ambos foram titulares em todas as cinco partidas disputadas pelo Tricolor no Mundial. Freytes atuou em todos os 450 minutos possíveis, enquanto Martinelli esteve em campo por 317 minutos.
Apesar dos desfalques, Renato Gaúcho expressou confiança no elenco. “Não me preocupo. Eles estão bem. Eu confio no grupo. Tanto é que quem entra, continua o ritmo de quem saiu. Sempre falo para eles o que disse quando cheguei no Fluminense: precisa estar preparado, porque a qualquer momento você pode entrar na partida ou começar o jogo. Ninguém se prepara em três dias. Todo dia eu cobro intensidade nos treinamentos, atenção na hora dos vídeos. Porque depois, um deles estará jogando”, afirmou o treinador.
Para a vaga de Freytes na zaga, as opções mais prováveis são Thiago Santos ou Manoel, caso Renato mantenha o esquema com três zagueiros, que tem sido utilizado nas fases mais recentes do torneio. No entanto, o treinador também pode optar por mudar o esquema tático, retornando a uma linha de quatro defensores. Nesse cenário, Ignácio faria dupla com Thiago Silva, e a entrada de Bernal no lugar de Martinelli abriria uma vaga no meio-campo ou no ataque, que poderia ser preenchida por Agustín Canobbio.
O Fluminense tem demonstrado resiliência e capacidade de adaptação ao longo do Mundial de Clubes. A equipe, que mal havia evitado o rebaixamento no Campeonato Brasileiro no ano anterior, foi transformada por Renato Gaúcho em apenas três meses, superando adversários como a Inter de Milão e o Al-Hilal. A campanha do Tricolor no torneio tem sido elogiada pelo próprio treinador, que destacou a atitude e o desempenho de jogadores como Fábio e Jhon Arias.
Apesar das constantes mudanças na escalação, o Fluminense não tem jogadores lesionados, o que dá a Renato Gaúcho todas as 30 peças do elenco à disposição para montar a equipe. As únicas outras trocas forçadas no Mundial foram a de Thiago Silva, que ficou no banco contra o Mamelodi Sundowns por dores musculares, e a suspensão de Renê diante do Al-Hilal. Todas as demais alterações foram por opção técnica.
A semifinal contra o Chelsea é um dos jogos mais importantes da história recente do Fluminense, e a capacidade de Renato Gaúcho de ajustar a equipe diante dos desfalques será crucial para o sonho de chegar à final do Mundial de Clubes. O vencedor deste confronto enfrentará o ganhador de Paris Saint-Germain e Real Madrid, que se enfrentam no dia seguinte.