O piloto nº2 da McLaren Oscar Piastri disse em entrevista ao Motorsport que deseja disputar o título mundial da F1 na temporada que terá início em março O australiano de 23 anos declarou que já tem as “ferramentas necessárias” para competir com nomes como Verstappen e Hamilton. Para ele, falta apenas juntar as peças em seus devidos lugares:
“Acho que posso, sim (brigar para ser campeão). Ainda tenho o que aprender e melhorar, mas sinto que estou chegando a um ponto onde, em alguns dias, sinto que tenho quase todas as ferramentas que preciso. Só não estou colocando tanto elas juntas como quero, e sinto que no ano passado eu não tinha todas as ferramentas de que precisava. Tinha algumas, mas ainda sentia falta de outras”.
Piastri termunou a temporada 2024 na 4ª colocação no campeonato de pilotos com 292 pontos com seis podiums e duas vitórias nos GPs da Hungria e do Azerbaijão e foi importante para a equipe inglesa conquistar o mundial de contrutores, que não vinha desde 1998, além de ter disputas internas com Lando Norris. A McLaren surpreendeu a muitos com uma ascensão repentina na temporada 2024 da F1, o que culminou na conquista do Mundial de Construtores. No entanto, não se conteve apenas com essa taça e já pensa em ir além em 2025. Andrea Stella, chefe da equipe, afirmou que espera ter um ‘problema bom’ na próxima temporada ao ter um carro competitivo e dois pilotos brigando por vitórias.
“Primeiro de tudo, espero que esteja certo. Queremos ter esse tipo de problema. Trabalhamos muito para ter o problema de ter um carro e dois pilotos em condições de vencer corridas. E sabemos que isso na Fórmula 1 sempre vem com algumas complicações”, disse.
Apesar disso, o dirigente italiano não quer queimar a largada e pensar em soluções para um problema que ainda não existe. Portanto, pontuou que precisa oferecer um carro bom e condições favoráveis para Piastri e Norris terem boas chances de brigar por vitórias em 2025.
“Até agora, acho que esse tem sido um processo muito positivo e que planejamos levar para a próxima temporada. Mas, antes de pensarmos nesse problema — chamamos isso de problema, mas, potencialmente, é mais uma oportunidade”, afirmou.