Segundo reportagem do jornalista Martim Fernandes, do Grupo Globo, a FIFA, nesta segunda-feira, cobrou explicações sobre a decisão da última quinta-feira do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) de nomear o diretor mais antigo da CBF para presidi-la, enquanto não ocorrem novas eleições.
Tal nomeação, que, no caso, iria para o diretor Carlos Eugênio Lopes, já foi suspensa após um acordo entre a CBF e o Ministério Público. Mesmo assim, a FIFA , através de carta enviada, ressaltou que “as associações membros são obrigadas a administrar seus negócios de forma independente e sem a influência de terceiros”.
Em casos de interferência externa, a FIFA aplica sanções severas às suas filiadas. Uma delas é o afastamento de competições internacional, como a Copa do Mundo. Nesse caso, porém, nem a própria entidade máxima do futebol mundial acredita ser necessária punir a CBF de forma tão drástica nessa situação.