O debate sobre o Fluminense e a SAF voltou ao centro das atenções após a eleição de Mattheus Montenegro no último sábado. O novo presidente, que comandará o clube entre 2025 e 2027, já encara um tema que dividiu opiniões nos últimos meses. Embora exista uma proposta de compra, o processo ainda exige uma longa sequência de análises, discussões e revisões internas. Além disso, nada avança sem o aval final dos sócios, donos da decisão mais importante.
Atualmente, o Fluminense recebeu uma oferta da Lazuli Partners e da LZ Sports. O projeto prevê R$ 6,9 bilhões em investimentos ao longo de dez anos, além de um aporte inicial de R$ 500 milhões. Porém, o clube interrompeu as conversas durante a campanha eleitoral. O novo presidente afirmou que misturar SAF com eleição criaria riscos e pressionaria decisões. Por isso, o debate recomeça agora, com mais calma e organização.
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Um processo que avança, mas exige cautela
Logo após vencer com ampla margem, Montenegro destacou que pretende conduzir a discussão sobre a SAF de maneira técnica. Além disso, ele reforçou que dará cada passo com total transparência para o torcedor. Segundo o dirigente, o primeiro movimento será reorganizar o processo e identificar os pontos da proposta que precisam de ajustes. O clube ainda lida com dúvidas importantes sobre valores, metas de investimento e possíveis penalidades caso o investidor descumpra o acordo.
Montenegro também explicou que criará duas comissões: uma interna e outra externa. Dessa forma, diferentes grupos analisarão o documento com profundidade. O objetivo é estimular um debate amplo e aprimorar a proposta antes de apresentá-la ao quadro social.
O voto final dos sócios definirá o destino do clube
Montenegro ressaltou que o modelo SAF não será imposto pela diretoria. Além disso, ele reforçou que a decisão envolve toda a comunidade tricolor. A Assembleia Geral, composta por sócios, será responsável por aprovar ou rejeitar a proposta final. Assim, o futuro institucional do Fluminense será construído de forma coletiva.
Enquanto isso, o novo comando celebra a vitória eleitoral. A chapa vencedora alcançou larga vantagem e conquistou todos os assentos do Conselho Deliberativo. Esse domínio político facilita a organização das próximas etapas, embora não elimine a necessidade de diálogo intenso.
O presidente promete que o processo seguirá com transparência. Ele acredita que apenas debates contínuos poderão preparar o clube para tomar a melhor decisão. O tema continuará vivo nos corredores das Laranjeiras. E, embora o caminho seja longo, a condução cuidadosa deverá moldar o papel do Fluminense no futuro do futebol brasileiro, com ou sem SAF.
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