Nesta quinta-feira (10), o Fluminense protagoniza um momento simbólico em sua trajetória no voleibol feminino. Às 18h, no Maracanãzinho, o time enfrenta o Sesi Bauru pelo terceiro e decisivo jogo das quartas de final da Superliga Feminina. A ocasião marca o retorno da equipe como mandante no tradicional ginásio carioca após mais de 40 anos.
A última vez que o Fluminense atuou nessa condição no Maracanãzinho foi em 17 de dezembro de 1983, na final do Campeonato Brasileiro, quando ficou com o vice-campeonato ao ser superado pelo Supergasbrás. O ginásio foi palco de momentos marcantes da história tricolor, como os títulos nacionais de 1976 e 1981 e o campeonato sul-americano conquistado em 1979.
O técnico Guilherme Schmitz, que comanda as chamadas “Guerreiras do Vôlei”, valorizou o reencontro com o local. “É um marco histórico para o projeto. O Maracanãzinho é um dos palcos mais importantes do nosso esporte, e poder disputar um jogo decisivo aqui, com a casa cheia, é especial. Não é uma final como em 1983, mas estamos tratando como tal, com muito empenho e foco”, destacou.
A equipe chega ao confronto com a melhor campanha desde o retorno à elite do vôlei nacional: 43 pontos e 15 vitórias, encerrando a fase classificatória na quarta colocação. Caso vença o Sesi Bauru, o Fluminense avançará pela primeira vez às semifinais da Superliga Feminina.
O reencontro com o Maracanãzinho representa, além da disputa esportiva, um resgate histórico para o clube, que agora busca escrever novos capítulos em um dos palcos mais emblemáticos do vôlei brasileiro.