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Haiti volta à Copa após 52 anos em meio ao caos no país

Em noite histórica, o Haiti encerra 52 anos de espera, vence a Nicarágua e transforma esperança em resistência em meio ao caos social.

Por

Gideão Souza

Foto: FHF Haiti

O Haiti viveu uma madrugada histórica. A seleção caribenha garantiu vaga na Copa do Mundo de 2026 e quebrou um jejum de 52 anos. O triunfo por 2 a 0 sobre a Nicarágua reacendeu a esperança de um povo que luta diariamente contra a violência, a fome e a instabilidade. Embora o futebol tenha florescido, o país segue imerso em uma crise profunda. Ainda assim, a classificação ganhou força de epopeia.

Uma classificação que desafia a tragédia permanente

O contexto haitiano é devastador. O país enfrenta pobreza extrema, violência armada e um colapso político que já dura anos. Além disso, as cicatrizes do terremoto de 2010 seguem abertas. Mais de 1,3 milhão de pessoas foram deslocadas, segundo organizações internacionais. Assim, o Haiti vive uma realidade em que gangues controlam grande parte de Porto Príncipe. A fome avança, o medo domina e voos internacionais já não chegam ao país.

Apesar disso, a seleção encontrou um caminho improvável. Todos os jogos em casa foram realizados fora do território haitiano. Curiosamente, o duelo decisivo ocorreu em Curaçau, onde os Grenadiers confirmaram a vaga. O peso simbólico cresceu ainda mais quando jogadores acompanharam pelo celular o fim de Costa Rica x Honduras, que consolidou a classificação. Enquanto isso, torcedores comemoravam nas ruas, mesmo sob risco constante.

Foto Reprodução Instagram: Leverton Pierre jogado no gramado, pós classificação.

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O treinador que nunca pôde pisar no país que dirige

O caso de Sébastien Migné chamou atenção. O francês assumiu o comando da seleção há 18 meses. Contudo, ele nunca esteve no Haiti, por motivos de segurança. Ele afirmou que seria impossível viver no país. Além disso, explicou que não há voos internacionais disponíveis. Portanto, ele treinou o time à distância. A federação enviou relatórios e vídeos. O trabalho remoto formou um grupo competitivo, com reforços da diáspora haitiana espalhada pelo mundo.

O elenco se renovou com jovens vindos da França, do Canadá e de outros países. O meia Jean-Ricner Bellegarde celebrou emocionado a classificação. Ele destacou a importância histórica do 18 de novembro, data marcada pela luta haitiana por liberdade. Entretanto, ele também revelou o lado humano da campanha, mencionando família, raízes e orgulho nacional.

Um renascimento que ultrapassa o esporte

O Haiti voltou ao Mundial pela segunda vez, algo impensável há poucos anos. Apesar da violência e do medo, a alegria tomou as ruas. O futebol devolveu dignidade a um povo ferido. A classificação não resolverá a crise, porém alimenta um sopro de esperança. Ainda há guerra pela frente, mas a vitória mostrou que o país segue vivo. Agora, os Grenadiers sonham com algo maior. Eles querem disputar mais do que jogos. Eles querem disputar um futuro.

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