A Justiça do Rio atendeu ao pedido do Flamengo e elevou o bloqueio contra a Libra. O valor subiu de R$ 17 milhões para R$ 21 milhões. Assim, a disputa financeira entre o clube e a liga ganhou novo capítulo. Além disso, a decisão reabre dúvidas sobre liberação plena dos recursos.
Ajuste judicial e reações das partes
A magistrada resposável pelo caso, Lúcia Helena do Passo, reconsiderou cálculos apresentados pelo Flamengo. Por isso, o bloqueio foi ampliado. O clube comemorou e chamou a medida de vitória. Contudo, a Libra relativizou o efeito e disse que o montante ainda está longe do R$ 83 milhões citado no chamado “Cenário 6”. Então, a tensão nos bastidores permanece.
Antes, a desembargadora havia autorizado o desbloqueio parcial de R$ 66 milhões. No entanto, permaneceu retenido um valor inicial de R$ 17 milhões. Agora, com o novo cálculo, a cifra retida passou para R$ 21 milhões. Logo, a diferença na liberação caiu para R$ 62 milhões.
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Impacto sobre repasses e clubes associados
O montante em questão refere-se a parcelas de direitos de transmissão da Globo. Esses valores deveriam ter sido repassados a clubes do bloco Libra. Portanto, Atlético-MG, Bahia, Bragantino, Grêmio, Palmeiras, Santos, São Paulo e Vitória seguem sem receber. Além disso, a incerteza atrasa o planejamento financeiro desses times.
O Flamengo contestou a divisão baseada em audiência. O clube defende que sua fatia de audiência e receita seria maior. Assim, cobra distribuição que, segundo ele, respalde sua representação no grupo. Já a Libra sustenta outro percentual e mantém cálculos distintos.
Caminho processual e possíveis desdobramentos
O processo corre em segredo de Justiça a pedido do Flamengo. Por isso, detalhes permanecem restritos às partes. Ainda assim, a expectativa é de novos recursos e decisões. Se o tribunal mantiver o bloqueio, os repasses ficarão travados até o trânsito em julgado. Caso contrário, a Libra poderá liberar parte dos valores.
Além disso, há discussão sobre como dividir eventual liberação dos R$ 61 milhões remanescentes. Não há confirmação sobre divisão proporcional. Portanto, esse ponto segue em aberto e pode gerar novos litígios.
Conclusão
A ampliação do bloqueio mostra que a disputa segue intensa. Ao mesmo tempo, revela fragilidade na governança de repasses coletivos. Consequentemente, os clubes sentem o efeito direto no caixa. Por fim, o tema deve continuar no radar jurídico e esportivo nas próximas semanas.
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