Leila Pereira discutiu com conselheiro para tentar defender seu 3º mandato no Palmeiras. A presidente busca um caminho eleitoral após 2027 e, por isso, articula mudança no estatuto do clube. Ela assumiu o comando em 2022, conquistou reeleição em 2024 e tem mandato até 2027. Entretanto, o estatuto atual bloqueia nova candidatura.
O clima explodiu na reunião de terça-feira (16). Críticas do conselheiro José Corona Neto provocaram reação imediata. A troca de acusações incendiou o ambiente. Seguranças precisaram conter o tumulto. O Conselho viveu uma noite intensa, barulhenta e carregada de tensão.
Ainda durante o encontro, Leila comentou o desempenho da equipe em 2025. Ela declarou que o clube precisa de cobrança pública e transparente. Também afirmou que rejeita passar responsabilidade para terceiros. “Quando você terceiriza, cria zona de conforto para treinador e atleta”, disse. Além disso, exaltou a trajetória como empresária e reforçou que a Crefisa cresceria do mesmo jeito sem o Palmeiras.
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Argumentos e confrontos diretos
Logo após o choque, Leila rebateu Corona Neto e rejeitou acusações de golpe. Ela sustentou que o estatuto muda com frequência porque o Conselho autoriza alterações. Além disso, reforçou legitimidade do processo e apontou rumo claro para votar o tema nos próximos anos.
A presidente lembrou Florentino Pérez, no comando desde 2009 e com mandato até, pelo menos, 2029. Segundo ela, esse tipo de continuidade fortalece identidade e resultados duradouros.
Caminho estratégico para a mudança
Para avançar, a proposta precisa de maioria simples no Conselho Deliberativo. Depois disso, o quadro social vota a etapa final. Fontes internas indicam confiança na aprovação. Ainda assim, a oposição promete batalha longa e resistência constante.
O debate ocorre em meio a pressão esportiva. O clube encerrou a temporada com três vices: Brasileirão, Libertadores e Paulista. Mesmo assim, Leila acredita na força do projeto. Ela aponta crescimento financeiro, continuidade técnica e estabilidade institucional como pilares do futuro.
A diretoria apresentou o orçamento de 2026 e encontrou consenso raro. O clube projeta R$ 1,2 bilhão em receitas e superávit de R$ 11 milhões. Todos os presentes aprovaram a proposta sem contestação.
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