O Vasco da Gama iniciou mais uma reformulação em seu sistema defensivo na tentativa de quebrar um ciclo de contratações frustradas para a zaga. Com as chegadas de Robert Renan e Carlos Cuesta, o clube busca finalmente encontrar a solidez que faltou ao setor nos últimos anos. A movimentação no mercado reflete a prioridade da diretoria em corrigir um dos pontos mais vulneráveis da equipe.
Um histórico de apostas sem sucesso
Desde o início da gestão da SAF, o Vasco investiu em diversos nomes para a defesa, mas poucos conseguiram se firmar. A lista de zagueiros contratados que não renderam o esperado é extensa e inclui jogadores como Robson Bambu, Manuel Capasso, Zé Vitor e Maicon. Esses atletas chegaram ao clube com certa expectativa, mas, por diferentes motivos, não entregaram a performance desejada e acabaram deixando São Januário.
O caso mais emblemático de investimento sem retorno foi o do zagueiro argentino Manuel Capasso. O clube pagou 1,5 milhão de dólares por sua contratação, mas o jogador conviveu com lesões e atuações irregulares, sendo posteriormente emprestado ao Olimpia, do Paraguai. Essa sequência de insucessos obrigou o Vasco a reformular constantemente o setor, impedindo a criação de uma base defensiva sólida.
As novas esperanças para o setor
Para tentar mudar este cenário, o Vasco apostou em dois nomes de peso e com experiência comprovada no futebol brasileiro. Robert Renan de 21 anos, chegou do Al-Shabab, dos Emirados Árabes, e é visto como o futuro líder da defesa. Sua trajetória de desempenho satisfatório o credencia como uma peça fundamental para trazer segurança e liderança ao time.
Ao seu lado, o clube trouxe Fabrício Bruno, de 26 anos, que estava no Galatasaray. O zagueiro, que também teve uma passagem de destaque pelo Atlético Nacional, chega para compor a dupla titular. A expectativa é que a combinação da experiência e da qualidade técnica desses jogadores possa, enfim, dar ao técnico Fernando Diniz a tranquilidade que seus antecessores não tiveram.