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O futebol como última fronteira dos Estados Unidos

A Copa migra para o tabuleiro dos EUA e revela um futebol cada vez mais moldado por interesses externos

Por

Gideão Souza

Foto: Gianni Infantino

A arrancada dos Estados Unidos rumo ao comando simbólico do futebol global não veio do amor ao jogo e, muito menos, de alguma reverência cultural. Ela surgiu do velho instinto imperial de transformar tudo em mercado, influência e vitrine. Desde a Copa de 1994, o país tratou o Mundial como um laboratório de poder e, além disso, como um ensaio de ocupação simbólica. Era movimento pensado para ampliar poder internacional, embalado como espetáculo e empurrado ao mundo com a precisão de quem sempre soube negociar sonhos.

George Vecsey já cravava no New York Times naquele ano que os EUA foram escolhidos “por causa de todo o dinheiro que se pode ganhar aqui”. E ele foi cirúrgico. Não existia tradição, não existia liga profissional há uma década, não existia cultura futebolística, existia oportunidade. Tom Weir, no USA Today, ainda zombava do torneio, dizendo que “odiar futebol é mais americano do que torta de maçã”. É desse terreno hostil que nasce o projeto atual e, consequentemente, toda a ambição que agora se espalha pelo esporte.

Hoje, prestes a receber a Copa de 2026, os Estados Unidos ampliam sua presença e, além disso, tratam o futebol como última fronteira de conquista cultural. A FIFA abriu as portas e, consequentemente, permitiu que o projeto ganhasse força e visibilidade. Os patrocinadores escancararam o cofre e, por isso, a engrenagem norte-americana entrou em rotação máxima. A tradição que moldou o esporte por mais de um século começa a ceder espaço e, assim, dá lugar a uma lógica de entretenimento total que avança sem pedir licença.

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A expansão do espetáculo

A final da Copa terá intervalo de 30 minutos e, além disso, seguirá um formato planejado para ampliar ainda mais o impacto televisivo. As pausas de hidratação ganham nova função e, por isso, entram em sintonia com blocos comerciais mais rentáveis e, portanto, reforçam a dinâmica do mercado.

O sorteio oficial mudou de eixo e, desse modo, colocou estrelas da NBA e do beisebol no centro da cena, enquanto referências tradicionais do futebol recuaram e, assim, perderam protagonismo no palco. Tudo aponta para um futebol ajustado ao gosto doméstico e, consequentemente, preparado para brilhar primeiro na tela e somente depois no gramado.

Além disso, a entrega de um novo prêmio da FIFA a Donald Trump surgiu em meio ao endurecimento das políticas migratórias e, portanto, acendeu um alerta evidente. A combinação entre interesses políticos e objetivos comerciais ganhou força e, dessa forma, revelou o quanto o futebol se molda para atender demandas que ultrapassam o campo e, mais ainda, para reforçar narrativas que falam menos de esporte e mais de poder.

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