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Papa Francisco e o Futebol: Uma santa relação e com títulos abençoados

Líder da Igreja Católica nunca escondeu sua paixão pelo esporte e pelo San Lorenzo, um dos principais clubes da Argentina

Por

João Oliveira

Foto: Papa Francisco segurando a camisa do San Lorenzo/Divulgação

O mundo recebeu com tristeza a notícia da morte de Jorge Mario Bergoglio, o Papa Francisco aos 88 anos em Roma. As informações foram confirmadas pelo Vaticano, que ainda não deu detalhes sobre a causa do falecimento. O pontífice, que ocupou o cargo máximo da Igreja Católica por 12 anos, se recuperava de uma pneumonia nos dois pulmões após ter ficado internado por 38 dias. Francisco, como bom argentino, era apaixonado pelo futebol e nunca escondeu isso mesmo depois de assumir o posto máximo da religião cristã.

Nascido em Buenos Aires no bairro de Flores, em 1936 Jorge era torcedor do San Lorenzo de Almagro clube cujo as origens também estão em Flores.  Jorge Mario Bergoglio tornou-se torcedor do clube pelas raízes locais, desenvolvidas desde a infância. Seu pai, Mario Giuseppe, era italiano, mas mudou-se para a Argentina e jogou basquete no clube, criando afinidade com o San Lorenzo. Isso logo passou para o filho, a quem levava para partidas no estádio.

Francisco chegou a dizer que não deixou de ir a nenhuma partida da campanha do título argentino de 1946, quando tinha apenas 10 anos. A declaração veio em carta na qual ele agradeceu o San Lorenzo por uma homenagem feita dias depois de sua nomeação como Papa, quando a equipe foi a campo usando uma camisa com a imagem de Francisco e os dizeres “Papa Francisco, rezamos por Ti. Reza por nós”.

Em 2013, ano em que Francisco virou papa, o San Lorenzo voltou a conquistar um título nacional depois de seis anos. Na temporada seguinte, o clube venceu pela primeira vez a CONMEBOL Libertadores. Alguns torcedores passaram a creditar os feitos a possíveis milagres do papa e torcedor ilustre. A coincidência (ou a mão de Deus) do papado de Francisco com o sucesso do San Lorenzo só ficou ainda o que chama mais a atenção. Quando o Ciclón conquistou pela primeira vez em sua história a competição sul-americana, a delegação fez questão de viajar até Roma para uma audiência oficial com o pontífice, para a qual levaram o troféu da competição.

 Em 1998, Francisco chegou a ser expulso do vestiário do clube – onde tinha a tradição de benzer os jogadores antes dos jogos – pelo técnico Alfio Basile, que considerava que a sua presença poderia dar azar ao time.

Em 2023, questionado em entrevista à RAI sobre quem escolheria se tivesse que eleger entre os dois grandes nomes de seu país, Maradona ou Messi, o Pontífice foi direto a eleger o melhor jogador da história do futebol: Pelé.

“Eu coloco um terceiro: Pelé. São os três que eu segui. Maradona, como jogador foi um grande, um grande. Mas, como homem, falhou.”

“Messi é corretíssimo. É corretíssimo. É um senhor. Mas, para mim, desses três, o grande senhor é Pelé. Um homem de um coração…”
O Papa declarou a sua admiração pelo Rei do Futebol:
“Eu falei com Pelé uma vez, o encontrei em um voo, quando ia a Buenos Aires, conversamos. É um homem de uma humanidade muito grande, mas os três são grandes”  disse o papa.

Papa não viu a Argentina campeã do mundo em 2022

Francisco um grande aliado do esporte durante seu pontificado criando, inclusive, a “Partida pela Paz”, que reuniu mais de 150 estrelas em três edições que lotaram o Estádio Olímpico de Roma, sendo a última realizada em 2022 como uma homenagem a Diego Armando Maradona. No entanto, o papa não viu as duas partidas mais importantes da história da Argentina durante seu papado: a final perdida para a Alemanha no Brasil em 2014 e a final vencida sobre a França no Qatar em 2022. Tudo por conta de uma promessa.

“Quando voltei, eles me disseram que estavam ganhando por 3 a 2 ou 3 a 1, não me lembro. Mais tarde, descobri que eles ganharam nos pênaltis. Isso me fez pensar sobre a psicologia argentina”, acrescentou.

E refletiu: “Talvez seja algo que não tenha fundamento, não é? Mas eu digo isso. Estávamos entusiasmados no início. Nós, argentinos, gostamos de começar bem, mas não temos a consistência necessária para ir mais longe. Estávamos felizes porque ganhamos o primeiro tempo e pensamos que tínhamos vencido o jogo. Mas não. É preciso lutar até o fim da partida. E foi preciso lutar nos pênaltis, tanto contra a Holanda quanto contra a França. Seria bom para nós termos um ritmo contínuo, sem nos abatermos, sem ficarmos cansados…”

O papa Francisco morreu no apartamento em que morava na residência de Santa Marta, no Vaticano, informou o serviço de imprensa da Santa Sé nesta segunda-feira (21).

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