Presente no sorteio da Copa do Brasil, realizado nesta sexta-feira (7) na sede da CBF, o presidente do Vasco, Pedrinho, defendeu que as negociações do clube no mercado de transferências precisam ser sigilosas. Ele citou o caso do atacante Bruma, do Braga-POR, como exemplo de um negócio frustrado após ter sido exposto.
Bruma esteve perto do Vasco
Pedrinho revelou que o Vasco tinha tudo acertado para contratar Bruma, identificado pelo departamento de scout como uma grande oportunidade de mercado. No entanto, uma reviravolta de última hora fez com que o jogador desistisse do acerto.
“A gente tinha uma situação muito bem acertada com o Bruma, um jogador que ninguém falou e que nosso scout identificou de forma muito positiva. Depois que o nome veio à tona, todo mundo viu que era um grande jogador. O contrato foi enviado, estava tudo certo com o Braga. Mas no último dia da janela em Portugal, aconteceu algo inesperado: Di María se machucou no Benfica, e isso mudou a situação.”
Segundo o presidente, Bruma e seu empresário paralisaram a negociação à espera de uma definição do Benfica, o que impediu o acerto com o Vasco.
Vasco segue em busca de atacantes de velocidade
Pedrinho também confirmou que o clube segue no mercado em busca de atacantes rápidos, mas ressaltou que as dificuldades são naturais:
“Estamos em busca de atacantes de velocidade há algum tempo, mas essa dificuldade às vezes atrapalha um pouco.”
Por fim, o presidente reforçou a necessidade de discrição nas negociações, já que a divulgação de nomes pode dificultar as tratativas.
“Por isso que nossas negociações têm que ser sigilosas, porque quando o nome vem para o mercado, a disputa fica mais difícil para a gente.”