Na última sexta feira (13), o GE noticiou que o São Paulo F.C. estaria negociando uma parceria com o magnata grego Evangelos Marinakis envolvendo suas categorias de base.
A parceria, tem como objetivo aumentar os investimentos de Cotia e aumentar a captação de jovens através de intercâmbios de jogadores e profissionais das categorias de base.
Segundo a apuração de Gabriel Sá, do arquibancada tricolor, o projeto apresentado para o São Paulo seria de uma divisão 60/40: 60% para o clube e 40% para esse investimento externo. Mesmo com os valores ainda indefinidos, o São Paulo enxerga essa possiblidade com bons olhos pois seria algo inovador no cenário brasileiro.
Entrevista de Casares
Nesta segunda-feira (16), o Presidente Júlio Casares falou com otimismo sobre as negociações, afirmou que esteve com Marinakis no Brasil e na Inglaterra, condenou o uso do termo “venda da base” e projetou o aumento da capacidade de captação de novos prospectos.
– venda da base jamais, isso aqui é um patrimônio da história do São Paulo. O que estamos vizualizando é um acordo operacional com “revenue share” que o investidor coloca (dinheiro) e também participa (lucros).
– Com esse investimento, a nossa capacidade através do nosso scout e do scout técnico ligado à Premier League pode aumentar muito. Nós podemos ter um potencial de 10 jogadores por ano – completou Casares
O presidente também exaltou que a negociação com o empresário está ligada, principalmente, à sua plataforma esportiva e não apenas financeira.
– Imagina o São Paulo, no grupo dele (Marinakis), se caminhar para isso, tem Olympiakos, Nottingham Forest e tem Rio Ave. O jogador que tá jogando em qualquer outro clube que tenha entre os 15, 16 e 17 anos vai pensar assim: ‘o São Paulo é uma ponte aérea mais próxima para a Europa’.
Futura SAF
Segundo o presidente, caso conclua a parceria com o Tricolor Paulista, Marinakis teria preferência em futura venda da SAF do clube.
– Se um dia a instituição comecar a discutir uma SAF, naturalmente ele terá a preferência de ser ouvido primeiro. Hoje nós temos uma alavanca que poderá ser discutida no futuro se a instituição, assim, achar que possa ser feita.