A tecnologia está cada vez mais presente no futebol. Nos Estados Unidos, a técnica Laura Harvey, do Seattle Reign FC, revelou que usou o ChatGPT para definir a tática da equipe na atual temporada da NWSL.
Durante a pré-temporada, Harvey contou que pediu à inteligência artificial para fazer uma análise detalhada sobre a identidade tática do clube. Além disso, ela questionou qual formação seria ideal para enfrentar os adversários da liga. Como resposta, o ChatGPT sugeriu uma linha com cinco defensoras, priorizando segurança e equilíbrio. Em suas palavras, ela disse: “Eu fiquei meio assim: não sei se isso é verdade ou não”, afirmou ao portal Soccerish.
Inovação e resultados em campo
O experimento, por sua vez, deu resultado. Atualmente, o Seattle Reign ocupa a quarta posição, com 38 pontos, e garantiu vaga nos playoffs da liga. Segundo Harvey, a IA não substitui o olhar humano, mas, ao contrário, contribui para ampliar perspectivas e testar novas ideias.
Dessa forma, algumas formações indicadas pela ferramenta foram adaptadas pela comissão técnica. “A ferramenta me fez pensar diferente. Usei ideias que talvez nunca testasse antes”, explicou a treinadora.
Além disso, Harvey destacou que a defesa mais compacta trouxe maior solidez ao time, enquanto a saída de bola se tornou mais eficiente. Consequentemente, os espaços explorados pelos adversários diminuíram, e o desempenho geral da equipe melhorou.
A inteligência artificial no esporte
O caso da técnica inglesa mostra claramente como o futebol feminino vive um momento de transformação digital. Portanto, o uso de ferramentas como o ChatGPT reforça a integração entre tecnologia, estratégia e análise de desempenho.
Assim, com a união entre dados e criatividade, Laura Harvey coloca o Seattle Reign como exemplo de inovação dentro e fora de campo. Um clube que aprendeu a jogar também com a inteligência artificial ao seu lado.




