Nesta segunda-feira (17), Donald Trump reacendeu a tensão política sobre a Copa do Mundo de 2026. O presidente sugeriu pedir à FIFA a transferência de jogos. As cidades administradas por democratas seriam as mais afetadas caso ele perceba riscos de segurança ou falta de cooperação.
Ameaças, pressões e uma disputa de narrativa
Durante um pronunciamento no Salão Oval, Trump falou ao lado de Gianni Infantino. Ele afirmou que governadores e prefeitos precisam “se comportar”. Dessa forma, reforçou que qualquer sinal de criminalidade elevada pode justificar mudanças imediatas.
Trump citou a Califórnia como exemplo. Segundo ele, o estado enfrenta problemas graves. Ele também lembrou que já ameaçou retirar jogos de Boston por discordâncias políticas. Embora suas falas tenham sido vagas, ele repetiu que pediria à FIFA a troca de sede se identificasse riscos claros.
Infantino evitou apoiar totalmente a ideia. O presidente da FIFA destacou que a segurança é prioridade absoluta. Mesmo assim, afirmou que os Estados Unidos oferecem confiança para torcedores e atletas. Ele ressaltou que já existe uma força-tarefa trabalhando para o torneio.
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O impacto político e a nuvem sobre algumas sedes
As declarações de Trump ecoaram rapidamente. Muitas sedes investem pesado em infraestrutura e segurança, especialmente Los Angeles, Nova York e Seattle. Apesar disso, todas são alvo frequente das críticas do presidente. Ele acusa essas cidades de falharem no combate ao crime e à imigração ilegal.
Especialistas lembram que mudar sedes seria algo extraordinário. A Copa já está planejada há anos. Ainda assim, Trump insiste que existem outras cidades prontas para receber partidas sem dificuldades.
Líderes da FIFA e da CONCACAF reforçaram que decisões desse tipo cabem ao futebol, não ao governo. Mesmo assim, o clima permanece tenso. O tema segue vivo e mantém a dúvida no ar. A Copa de 2026 continuará como planejada ou se tornará palco de nova batalha política?




