O Vasco da Gama enfrenta um processo judicial que resultou na penhora de 10% das ações de sua Sociedade Anônima do Futebol (SAF). O escritório Andrade Figueira Advogados, responsável pela ação, cobra R$ 3.563.918,96 em honorários jurídicos.
O escritório prestou assessoria jurídica durante a campanha presidencial de Jorge Salgado, em 2020, e continuou atuando ao longo de sua gestão e na administração da 777 Partners. Além disso, participou das assembleias que discutiram a aprovação da SAF.
A ação foi protocolada em 27 de maio de 2024, poucos dias após a liminar que afastou a 777 do comando do futebol do Vasco. Em 4 de julho, a Justiça determinou a penhora das ações como medida cautelar, aumentando a pressão sobre a diretoria cruzmaltina.
Apesar da decisão, o clube sustenta que a Lei da SAF impede a comercialização ou leilão dessas ações. Com base nessa legislação, a diretoria vascaína acredita na reversão da medida e já prepara um recurso judicial para tentar anular a penhora.
Além desse problema, o Vasco enfrenta dificuldades para arcar com as custas judiciais do processo, estimadas em R$ 100 mil. O clube solicitou isenção, mas o juiz Antonio Luiz da Fonseca Lucchese, da 44ª Vara Cível da Comarca, negou o pedido. Como resposta, a diretoria pretende recorrer dessa decisão nos próximos dias.
O caso segue em andamento e pode impactar diretamente a reestruturação financeira e administrativa do Vasco dentro da SAF. Com novos desdobramentos esperados em breve, o clube monitora de perto a situação para definir seus próximos passos na defesa de seus interesses.