A Pedro-Dependência do Flamengo ficou evidente na derrota por 1 a 0 para o Fortaleza, pela 30ª rodada do Brasileirão.
O resultado escancarou uma ”crise” ofensiva preocupante.
Mesmo com um time misto e sete desfalques, o Rubro-Negro não mostrou alternativas sem seu camisa 9.
Além disso, foi a décima sexta escalação diferente em 18 partidas, o que mostra instabilidade.
Essa rotatividade, embora planejada para preservar atletas, vem prejudicando o entrosamento ofensivo.
O técnico Filipe Luís improvisou Bruno Henrique como centroavante.
Entretanto, o jogador já havia afirmado desconforto nessa posição.
Com o ataque travado, o treinador recorreu a Luiz Araújo, outro ponta.
Enquanto isso, o centroavante Juninho foi acionado apenas nos minutos finais.
Essa escolha, por sua vez, confirma a desconfiança da comissão técnica em relação ao reserva imediato.
Juninho e o desafio de conquistar espaço
Juninho chegou ao clube em 2025 para ser alternativa a Pedro.
Contudo, sua passagem tem sido marcada pelo subaproveitamento.
O atacante soma 28 jogos e apenas três gols pelo Flamengo.
Além disso, ficou mais de dois meses sem entrar em campo.
Mesmo precisando de gols contra o Fortaleza, Filipe Luís preferiu não utilizá-lo de inicio e o colocou apenas nos minutos finais.
Essa decisão reforça a falta de confiança no jogador e abre dúvidas sobre seu futuro.
A ausência de Pedro, portanto, vai além da questão física.
Ela escancara a dependência tática e emocional que o time criou em torno do camisa 9.
Desde o retorno da lesão no joelho, Pedro disputou 37 jogos e marcou 15 gols.
A nova fratura no antebraço, sofrida em 22 de outubro, interrompe novamente sua sequência.
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O impacto da ausência de Pedro e o dilema de Filipe Luís
A Pedro-Dependência do Flamengo atinge o ápice no momento mais decisivo da temporada.
Sem seu artilheiro, o time enfrenta o Racing fora de casa pela semifinal da Libertadores.
Além disso, o Brasileirão entra na reta final com apenas oito rodadas restantes.
Sem um substituto confiável, o ataque perde profundidade e poder de decisão.
Filipe Luís vive agora um verdadeiro “jogo de xadrez”.
Amante do tabuleiro, o técnico precisa encontrar a peça certa para substituir o camisa 9.
Pode improvisar novamente ou conceder a Juninho a grande chance de provar seu valor.
De qualquer forma, a decisão terá impacto direto nas pretensões rubro-negras.
Conclusão: A Pedro-Dependência do Flamengo é real
A Pedro-Dependência do Flamengo não é apenas um termo midiático — é um diagnóstico.
Sem Pedro, o time perde confiança, presença de área e eficiência.
A reação de Filipe Luís nas próximas partidas mostrará se o clube conseguirá se reinventar ou continuará refém do seu goleador.
Em suma, o Flamengo precisa equilibrar talento individual e coletivo antes que a temporada escape de vez.
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