Mal acabará o Campeonato Brasileiro e os Estaduais darão o pontapé inicial para o ano 2021. Três dias após o fim do principal torneio do futebol nacional, válido ainda pela temporada passada, os clubes passarão a focar no seus chamados “torneios domésticos”. Uma dessas competições dita caseiras será o Campeonato Carioca e, mesmo antes de a bola começar a rolar, o dito “Campeonato Mais Charmoso” do país já é foco de discussões na mídia e nas redes sociais, não pela expectativa por quem vai ser ou não campeão, mas a duas bizarrices expressas nas suas regras de disputa.
O primeiro ponto de discussão é o fato de, no Regulamento, estar previsto, mesmo diante do elevado número de casos de Covid-19, principalmente no Rio de Janeiro, a volta de público aos estádios. Na última reunião do Conselho Arbitral, ficou definido que, havendo liberação por parte das autoridades governamentais, o mandante estará liberado para negociar a venda de ingressos, desde que atendam a somente 30% da capacidade do estádio (no caso do Maracanã, 19 mil presentes).
Segundo os dirigentes, isso possibilitaria evitar a aglomeração de público, o que aconteceu na recente decisão da Taça Libertadores da América entre Palmeiras e Santos, no Maracanã, quando cinco mil pessoas se concentraram em um local determinado. Será da Ferj (Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro), o plano de tentar tal aprovação.
Outra questão polêmica é a determinação de uma multa no valor da cota fixa de televisão pelo uso de um time que não seja o principal após a 3a rodada da fase de classificação do Campeonato Carioca. Esse tipo de sanção existia anteriormente prevista no antigo contrato com a Globo, vigente até o ano passado. A sanção, dessa vez, é de forma mais branda com novos parceiros como canais de ppv e a Record, que, será a detentora das transmissões em TV aberta até 2022.
O Estadual de 2021 começa no próximo dia 03 de março. O Flamengo é o atual bicampeão do torneio e, com 36 títulos, o recordista histórico de títulos
