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Corinthians na Libertadores 2022: As faces de um time pouco agressivo e as projeções para o restante da temporada

As faces de um time que marcou 5 gols em 10 jogos nessa Libertadores e a perspectiva para os desafios a frente para os comandados de Vítor Pereira

Por

Max Pimenta

Foto: RODRIGO COCA / AGÊNCIA CORINTHIANS

Rio – Como todos esperavam, o Corinthians está fora da Libertadores. Algo que até o torcedor mais otimista sabia que existiria uma grande possibilidade de ocorrer. Mas, como o  time que elimina o Boca Juniors na mítica Bombonera, é eliminado sendo presa fácil para o Flamengo em 2 jogos de mata-mata na fase seguinte?

O Clube de Parque São Jorge estava no Grupo E da maior competição de clubes de América, e enfrentaria o maior campeão presente na edição atual, um gigante colombiano e um clube boliviano tentando se colocar no cenário do futebol Sul-Americano. Logo no Primeiro Jogo, uma derrota para a altitude, para o adversário e para o próprio Corinthians, num jogo que o time não soube competir e com erros individuais, foi derrotado em La Paz para o Always Ready.

Ao longo da competição, o rendimento foi oscilando, porém, o Corinthians faz o dever de casa contra o Deportivo Cali e Boca, com vitórias por 1 a 0 e 2 a 0 respectivamente, com atuações de razoáveis para boas. Porém, vem a oscilação maior do clube na competição, com os empates fora para Cali e Boca, num jogo em que o melhor batedor de pênaltis do time isola uma penalidade no final do jogo.

Estava claro, ali como no bom empate na Bombonera com o Boca, o problema do Corinthians piorado conforme os últimos anos que é a baixíssima produção ofensiva do time, que é um dos times que menos finaliza na Série A do Brasileirão, e que também não vencia na busca pela obsessão, porém competia se defendendo bem. Entretanto, no último jogo em casa, com uma falha defensiva, o Corinthians tomou o empate do Always Ready, e por pouco não colocou sua classificação em xeque, escancarando pela primeira vez na opinião deste que vos escreve, o principal defeito do time de Vítor Pereira.

Mesmo com o modo pouco produtivo, chegara a equipe ao mata-mata e por ilusão do destino contra o maior campeão presente na edição atual, ao qual enfrentou na Fase de Grupos. Entretanto, mesmo com os defeitos, com dois jogos ruins tecnicamente, o Corinthians teve de contar com seu camisa 1 para salvar no primeiro e segundo jogo e conseguiu o feito histórico do Santos de Pelé, de eliminar a equipe argentina na Mítica Bombonera.

Porém, chegava a hora do maior desafio do clube nesta edição, enfrentar um time ajustado por Dorival Júnior, e com um problema que poderia ser mortal com a equipe carioca: a falta de gols. Era sabido que dificilmente o Corinthians poderia pensar em classificação sem marcar gols. No primeiro jogo, o Corinthians até competia, se defendendo bem, porém quando os rubro-negros apertaram, numa falha de marcação, o melhor jogador em atividade no Brasil, o uruguaio Arrascaeta marcou, e depois, Gabriel Barbosa aumentou, fazendo com que o Corinthians precisasse reverter a vantagem no Maracanã. Isto, obviamente, não aconteceu, vindo mais uma derrota, dessa vez por 1 a 0, escancarando a péssima atuação corinthiana na edição 2022 da Libertadores e de quebra, encerrando a participação de forma melancólica.

Será que temos explicações para a pouca produtividade corinthiana na competição? Sim, porém o diagnóstico é num total. O time de Vítor Pereira é um time que não finaliza a gol, não triangula, não tem jogadas de laterais de campo e depende muito do talento individual de alguns jogadores que simplesmente não disseram a que veio. O único jogo em que o Corinthians praticou de forma aceitável os conceitos mencionados, foi a vitória expressiva na Copa do Brasil na ida contra o Santos por 5 a 0. Porém, a face atual do Corinthians demonstra uma equipe bem diferente daquele jogo: um time pragmático, pouquíssimo agressivo e sem repertório tático e técnico pelo menos com o que vem mostrando nos últimos jogos para reverter resultados como precisava ontem.

Outrora, como já mencionado, o meio-campo tem poucos jogadores rendendo, como Giuliano, que pouco rendeu desde que chegou, além de Renato Augusto que teve lesão e ainda recupera seu ritmo de jogo. Ademais, o melhor jogador do meio-campo, Maycon, se machucou na ida contra o Flamengo e deixou mais difícil a tarefa da temporada do time paulista. E o que falar do ataque? Pouquíssimo produtivo. Roger Guedes marca esporadicamente e já restou claro que não gosta de jogar por dentro, fato este que irrita o técnico corinthiano, que não vê como jogador de lado por uma questão tática de recomposição, o que já gerou “atritos” entre técnico e jogador. Além de Willian, o jogador que entrega em intensidade quando próximo de 100%, de repente, depois dos episódios de ameaça contra sua família, parece estar fora de rotação e está muito próximo de deixar o clube, estando bem próximo de fechar com o Fulham.

Cominando com isso, um time que tem sucessivas falhas de marcação com diversos jogadores: O que culminou na eliminação na Libertadores por exemplo. Porém, a temporada não está de toda perdida. Mesmo com os problemas citados, o time segue brigando pelo Brasileiro, ao qual enfrenta o líder Palmeiras em Itaquera no sábado, ao qual uma vitória, deixa a vantagem do líder em 3 pontos, deixando a disputa mais equilibrada e depois, precisa reverter vantagem do Dragão de 2 gols, porém jogando em casa na Copa do Brasil. Resta a Fiel se apegar a mítica de jogar na arena e ao bom resultado obtido já mencionado na competição, esperando que o time possa fazer um pouquinho do que não fez em toda Libertadores.

Há de se salientar, que o Atlético-GO, apesar de um Brasileiro ruim, tem um desempenho ótimo nas copas, estando na semifinal da Sul-Americana eliminando o gigante Nacional e no Brasileiro, é um dos times que mais faz gols em contra-ataques.  Ademais, o problema maior para VP é não ter tempo para fazer o time evoluir e ter que empurrar essa evolução entre as competições que o clube disputa. Agora, é infelizmente para o clube, esquecer as péssimas faces da Libertadores e tentar reconstruir a face do time na temporada, se classificando para a competição internacional seja  Copa do Brasil, como campeão ou via Brasileiro. O difícil é virar a chave e fechar os olhos para os problemas escancarados da fase ofensiva da equipe e os problemas coletivos, ao qual um não pode fechar o olho: Vitor Pereira e sua comissão, que precisarão corrigi-los.

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