Segundo o Uol Esportes, o contrato entre Palmeiras e Crefisa pode estar no seu último ano de contrato. As informações dão conta que Leila Pereira, presidente do clube e da empresa, admitiu a pessoas próximas a possibilidade de perder o espaço máster. O acordo atual terá fim em dezembro de 2024.
Leila Pereira admite perder patrocínio da Crefisa para próxima temporada
Segundo o portal, Leila Pereira entende que a Crefisa e a FAM não terão condições financeiras de competir pela renovação do espaço máster com outras concorrentes. Assim, uma nova empresa pode assumir o espaço que pertence a ambas desde 2015. O contrato atual das empresas gira em torno de R$ 81 milhões fixos, com bônus que elevam os valores a R$ 120 milhões com metas por títulos. Enfim, a assinatura do atual vínculo aconteceu em 2021, ainda na antiga gestão alviverde.
Caso perca o acordo, ainda segundo a matéria, o novo máster pode não ter exclusividade do uniforme, com ambas as empresas de Leila Pereira aparecendo em outras partes com menor destaque.
As empresas da atual presidente do clube terão as casas de apostas como principais concorrentes pelo espaço. No começo do ano, Esporte da Sorte e Pixbet demostraram interesse em assumir o espaço máster do time profissional. Na ocasião, Leila Pereira avisou que receberia qualquer proposta pelo patrocínio, porém com condições seguras para o compromisso.
“Quem oferecer o melhor valor, uma empresa idônea. Isto é muito importante. Não adianta fechar valores astronômicos sem mostrar o contrato. Sou contra no futebol estas cláusulas de confidencialidade. O torcedor e o jornalista têm direito de saber quanto seu clube está recebendo, até para comparar. É fácil eu chegar e falar que o valor é tanto, sem comprovar. E depois de três meses, não pagam nada. Como faz?”
Leila Pereira durante coletiva em janeiro de 2024. A mandatária ainda completou sobre o desejo para o patrocínio.
“Quero empresas sérias, que possam cumprir o que se compromete, ou fica muito bonito, e cadê o dinheiro? Estes contratos têm parte fixa e variável. O que interessa é o fixo. O Palmeiras não quer ser sócio de patrocinador, quer parceiros que seja bom para os dois.”
Nos últimos anos, o contrato de patrocínio máster foi muito criticado por torcedores e oposição pela falta de reajustes de valores a cada temporada. Além disso, a exclusividade do contrato gera críticas sobre o quanto o clube poderia arrecadar com seu uniforme. O fato de Leila Pereira comanda ambas as empresas gerou questionamentos sobre os conflitos de interesses da presidente.