A CONMEBOL estuda a possibilidade de levar a final da Copa Libertadores para fora da América do Sul. A ideia, segundo o diretor comercial da entidade, Juan Emilio Roa, é ampliar o alcance global da competição e atrair novos públicos. Em entrevista ao The Athletic, Roa afirmou que a proposta está em discussão interna e faz parte de uma estratégia para fortalecer a marca da Libertadores mundialmente.
Planos da CONMEBOL e reações do público
Embora a entidade defenda o projeto como uma forma de internacionalizar o torneio, muitos torcedores e jornalistas têm expressado insatisfação. Afinal, a Libertadores é vista como o maior símbolo do futebol sul-americano. Retirar sua final do continente, portanto, levanta preocupações sobre a perda de identidade cultural e esportiva da competição.
Além disso, críticos argumentam que levar a decisão para outro continente pode afastar torcedores que tradicionalmente viajam para apoiar seus clubes. Ainda assim, a CONMEBOL acredita que o impacto global poderia gerar benefícios comerciais e de visibilidade a longo prazo.
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O precedente de 2018 e o debate sobre tradição
Essa não seria a primeira vez que uma final da Libertadores aconteceria fora da América do Sul. Em 2018, a polêmica decisão entre River Plate e Boca Juniors ocorreu em Madri, na Espanha, após episódios de violência em Buenos Aires. A escolha de realizar o jogo em solo europeu gerou enorme repercussão negativa, especialmente por levar o principal torneio sul-americano ao país colonizador.
Na ocasião, torcedores e veículos de imprensa questionaram a coerência da decisão, considerando que a essência da Libertadores está enraizada na paixão e nas tradições do futebol sul-americano. Por isso, a simples possibilidade de repetir o cenário reacende o debate sobre até que ponto a globalização pode alterar a alma do torneio.
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