Em mais uma rodada de conversas entre o Fluminense e o estafe do jogador fez uma contraproposta, segundo o jornalista Thiago Fernandes do portal Goal, o atacante teria pedido um aumento de 30% nos seus vencimentos atuais, alto em torno de R$ 1,6 milhão. A diretoria tricolor, no entanto, se mantém irredutível e não aceita aumentar a proposta.
A oferta tricolor segue a mesma enviada no início de janeiro e envolve o pagamento de 8 milhões de euros (R$ 49,8 milhões na cotação atual) parcelados aos paulistas, além de um salário já considerado alto ao jogador. Com as circunstâncias atuais, o negócio só irá ocorrer salvo uma mudança de postura do estafe.
Na contramão disso, o Fluminense informou ao estafe de Rony só irá aguardar até esta quarta-feira para definir a situação. Em caso de negativa, irá encerrar de vez a negociação.
Rony se tornaria o jogador mais caro da história do clube em valores absolutos. O valor da compra, no entanto, não é negociável. Isso porque há previsão em contrato de um valor mínimo de negociação do atleta da época que o Palmeiras o adquiriu junto ao Athletico.
A direção tricolor conseguiu, no entanto, ajustar os termos de pagamento junto ao Verdão, parcelando o valor pelos próximos anos. O grande imbróglio, no entanto, tem sido a aceitação do estafe do atleta.
Rony é visto como um jogador com o perfil que o Tricolor busca para o ataque, com boa média de participações em gols, velocidade, intensidade, comprometimento tático e bom relacionamento.
Desde que chegou ao Palmeiras, em 2020, o jogador tem média superior a 20 participações diretas em gol por ano. Em 5 temporadas Rony atuou em 283 partidas, com 70 gols e 32 assistências. Conquistou duas Libertadores, dois Brasileiros e uma Copa do Brasil.