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Opinião: A seleção Feminina precisa seguir sem Pia Sundhage

Desde 2019, Pia Sundhage está no comando da Seleção, buscando resgatar o protagonismo da Seleção Feminina nos campeonatos da FIFA e nos Jogos Olímpicos. No entanto, esta missão não foi cumprida. Chegou a hora de pensarmos em novos rumos no futebol feminino

Por

Taylor Leão

A técnica Pia Sundhage — Foto: CBF/Divulgação

Foto: A técnica Pia Sundhage — Foto: CBF/Divulgação

Amigos, hoje estarei trazendo uma carta aberta à CBF sobre a técnica Pia Sundhage e a eliminação da Seleção Brasileira na Fase de Grupos da Copa do Mundo de Futebol Feminino.

Desde 2019, ela está presente no comando da Seleção, com o intuito de resgatar o protagonismo das mulheres do futebol brasileiro nos campeonatos da FIFA e nos Jogos Olímpicos.

No entanto, o simples fato d’ela cair nas quartas-de-final contra a França na Copa 2019; ser eliminada também nas quartas, só que das Olimpíadas de Tóquio em 2021 diante do Canadá nos Pênaltis, e agora contra a Jamaica na Fase de Grupos da Copa do Mundo na Austrália e na Nova Zelândia somada à apatia da treinadora me faz pensar que hoje, a fase Pia chegou ao fim.

A tristeza da Eliminação do Brasil abateu a mim e às jogadoras da Seleção, exceto Pia

Demorou pra cair a ficha, mas um pesadelo se tornou realidade: A Seleção Brasileira tentou propor o jogo, mas teve muitas dificuldades pra abrir o ferrolho de duas linhas de quatro jogadoras jamaicanas, onde duas atletas anulavam as jogadas de Marta, que mesmo como atacante, poderia armar boas jogadas.

Todavia, a falta de ritmo da Rainha fez com que ela tivesse um desempenho terrível, junto com a Debinha, que formaram um comando de ataque afobado e sem criatividade pra sair da marcação Jamaicana e trazer perigo para a goleira Rebecca Spencer.

Para piorar, a meia-atacante Bia Zaneratto, que era trombadora, só entrou no segundo tempo e tentou mudar a história do jogo; no entanto, as bolas aéreas pouco chegavam nela e os comandos de ataque vinham ou com a Tamires, ou com a Kerolin, sem efeitos ofensivos de perigo.

Veja abaixo, os lances do jogo com as imagens da Cazé TV:

No final da partida, o desespero tomou conta da partida e aos 35 minutos, Pia Sundhage lembrou que precisava fazer substituições. Andressinha, Duda Sampaio e Geyse entraram no jogo, a fim de tentar o gol da classificação nos últimos minutos. Sem sucesso. O Brasil está eliminado da Copa ainda no Grupo F, no pior desempenho da Seleção do Brasil em Copas do Mundo.

Apesar dos problemas apresentados pela amarelinha, Pia Sundhage viu com positividade o desempenho da Seleção na partida e que mesmo assim, não conseguiu quebrar as linhas da seleção Caribenha.

São 4 anos com Pia Sundhage no Comando de uma Seleção sem brio, nem personalidade. Pra mim, chegou a hora de Arthur Elias assumir o cargo de Técnico

É uma pena vermos que uma treinadora, que foi vencedora nas seleções Sueca e Americana, parecer confortável e pragmática diante de uma seleção que necessitava de uma alteração tática que surpreendesse suas adversárias.

Mesmo com os planos A, B e C montados contra França e Jamaica, especialistas não viram variações técnicas propostas pela Pia, que, repito, seguia passiva no banco de reservas da Seleção Brasileira.

Durante a transmissão da Sintonia Esportiva, nossos analistas já diziam em consenso que este jogo marcava o fim da passagem da treinadora sueca na CBF.

E digo mais, está na hora de apostar em Arthur Elias como novo técnico da Seleção Brasileira.

Arthur Elias comemorando o Título Brasileiro Feminino
Arthur Elias comemorando o Título Brasileiro Feminino no Parque São Jorge – Foto:

Elias construiu uma dinastia com o Corinthians no Futebol Feminino do Brasil e da América do Sul.

Com 13 títulos com as Brabas do Timão, Arthur Elias conquistou quatro Campeonatos Brasileiros (2018, 2020, 2021 e 2022), três Conmebol Libertadores Feminina (2017, 2019 e 2021), três Campeonatos Paulistas (2019, 2020 e 2021), uma Copa do Brasil (2016), uma Super Copa (2022) e uma Copa Paulista (2022).

Os métodos de Arthur Elias não privam apenas à saúde técnica de seus elencos, mas também dos preparativos psicológicos das jogadoras.

As Brabas raramente sentem a pressão de um resultado adverso, e toda essa calma é refletida nas viradas que acontecem com a equipe corintiana aliada às intervenções precisas de Elias durante a partida, mexendo nas peças que fazem a diferença na partida.

De acordo com a carta aqui emitida, acredito que a CBF não prosseguirá com o trabalho de Pia Sundhage, que não obteve êxito na Seleção; e que deva pôr em seu lugar Arthur Elias, já começando seu ciclo para os Jogos Olímpicos de Paris, em 2024.

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