O Palmeiras deu um giro rápido nos bastidores para evitar que Vitor Roque ficasse fora do Brasileirão. O atacante entrou em polêmica depois de uma postagem considerada homofóbica, mas o clube abriu diálogo com o STJD e conseguiu transformar a situação. O acordo definiu que Roque não será suspenso. Em vez disso, ele pagará R$ 80 mil e fará uma retratação pública. O martelo ainda depende de homologação, mas a decisão já está definida nos corredores do tribunal.
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Do post ao peso da repercussão
A história começou no Choque-Rei, no Morumbis. O Palmeiras venceu o São Paulo por 3 a 2, e o clima de clássico empurrou Vitor Roque para uma postagem infeliz: um tigre atacando um veado. A imagem foi apagada minutos depois, mas já tinha rodado o país. Assim, a Procuradoria viu o conteúdo como ofensivo à comunidade LGBTQIAP+. A denúncia veio rápido, baseada no artigo 243-G, que trata de atitudes discriminatórias.
O Palmeiras entendeu o tamanho da bronca. O jurídico entrou em ação, estudou caminhos e conversou com o STJD para evitar uma suspensão que poderia chegar a dez jogos. Isso afetaria diretamente a briga pelo título, especialmente agora que o campeonato vive uma reta final nervosa. Por causa disso, o clube apostou no acordo. A solução evita um impacto esportivo enorme e, ao mesmo tempo, força o atacante a assumir responsabilidade pública.
Vitor Roque diz que não teve intenção ofensiva. Mesmo assim, reconhece que o episódio serviu como freio e aprendizado. Agora ele tenta voltar a respirar futebol. A reta final do Brasileirão exige cabeça fria, pernas soltas e uma boa dose de maturidade. Ele sabe que errou. Sabe também que tem a chance de reconstruir sua narrativa. E, de certa forma, esse episódio mostra como o futebol precisa encarar suas sombras para seguir em frente.
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