Na manhã desta segunda-feira, o presidente da República, Jair Bolsonaro, sancionou a lei que estabelece regras para transformação de times de futebol em empresas. A partir de agora, está, criada a SAF (Sociedade Anônima do Futebol). Em junho, o texto havia passado pelo Senado e, no mês seguinte, pela Câmara dos Deputados.
A escola do modelo Sociedade Anônima se deu porque, uma vez operado, sob instrumentos de controle, dificulta a inserção de “aventureiros” na gestão de futebol. Nesse formato, concede-se, aos clubes, novas possibilidades de obtenção de recursos, dentre elas,a emissão de ações, debêntures, títulos ou valor mobiliário sob regulação da CVM (Comissão de Valores Mobiliários).
Os objetivos de se criar o projeto de clube-empresa são atrair mais investidores, garantir maior transparência na gestão e de existir um melhor gerenciamento de dívidas, especialmente as que possuem um caráter social, como as trabalhistas. Segundo a proposta, a Sociedade Anônima do Futebol cuidará exclusivamente do futebol masculino e do feminino. Outros esportes e entidades, como a CBF (Confederação Brasileira de Futebol), não podem seguir o mesmo caminho.
Agremiações como o Cruzeiro, que já aprovou a mudança no estatuto no início deste mês, e o Botafogo, que considera a aprovação um ‘marco importante’, estão entre os mais entusiastas da nova lei.