Em meio à tragédia provocada pelas fortes chuvas no Rio Grande do Sul, o técnico do Grêmio, Renato Gaúcho, propôs que o Campeonato Brasileiro de 2024 não tenha rebaixamento. A sugestão veio após as enchentes que causaram devastação no estado, afetando milhares de famílias e desestabilizando a rotina dos clubes locais como uma forma de “igualar” as condições dos clubes que disputam o campeonato.
Renato Gaúcho explicou que a medida seria uma forma de aliviar a pressão sobre os times gaúchos, que enfrentam dificuldades adicionais devido ao desastre natural. A proposta é que os quatro times da Série B ainda subam, mas que nenhuma equipe da Série A seja rebaixada este ano. Segundo o treinador, a ideia é proporcionar um alívio para as comunidades e permitir que os clubes foquem em ajudar suas cidades e torcedores.
A tragédia no Rio Grande do Sul tem mobilizado diversas figuras do futebol. Renato Gaúcho, após ser resgatado de um hotel inundado, se dirigiu ao Rio de Janeiro para acompanhar sua filha e fazer um apelo por doações. Ele enfatizou a necessidade de apoio contínuo e pediu que todos contribuam com o que puderem para ajudar os afetados pelas enchentes.
Além da proposta do técnico do Grêmio, jogadores e ex-jogadores, como Ronaldinho Gaúcho e Rochet, do Internacional, têm se envolvido em ações de ajuda humanitária. Ronaldinho utilizou suas redes sociais para pedir solidariedade e doações, enquanto Rochet ajudou diretamente na distribuição de alimentos para desabrigados na cidade de Porto Alegre.
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) ainda não se pronunciou oficialmente sobre a sugestão de Renato Gaúcho. No entanto, a entidade já tomou medidas emergenciais, como o adiamento de partidas envolvendo times gaúchos, visando a segurança dos atletas e a logística de recuperação das áreas afetadas.
As falas do treinador do Grêmio, Renato Gaúcho reflete a gravidade da situação no Rio Grande do Sul e a necessidade de soluções excepcionais para lidar com a crise. Enquanto a CBF avalia a sugestão, a solidariedade entre jogadores, clubes e torcedores continua sendo fundamental para a recuperação das comunidades atingidas pela catástrofe climática.