Em entrevista exclusiva ao ge, Romário manifestou apoio ao possível retorno de Neymar ao futebol brasileiro, reforçando a importância desse movimento para fortalecer a Seleção na busca pelo fim do jejum de 24 anos sem conquistar a Copa do Mundo. O craque já acertou um vínculo de seis meses com o Santos, mas ainda negocia a rescisão com o Al-Hilal, da Arábia Saudita.
— Jogar no Brasil é muito mais difícil que jogar lá fora. Tem clube que, no ano passado, jogou 80 jogos. É muito jogo. O Neymar já está com 31, 32 anos, vem de uma lesão. Torcer para que ele volte com tudo para termos uma Seleção mais forte — afirmou Romário.
Impasse financeiro e negociações
Embora o acordo entre Neymar e Santos esteja alinhado, sua liberação ainda enfrenta obstáculos. O jogador tem a receber cerca de 65 milhões de dólares (R$ 400 milhões) do Al-Hilal, montante que ele não abre mão. O contrato atual com o clube saudita é válido até junho de 2025, o que exige uma rescisão para o retorno imediato ao Brasil.
Paralelo histórico: Romário em 1995
Romário relembrou sua própria trajetória ao comparar o possível retorno de Neymar. Em 1995, o Baixinho deixou o Barcelona no auge para defender o Flamengo, em uma transferência que parou o Brasil. Além disso, vestiu as camisas de Fluminense e Vasco, tendo sido artilheiro do Brasileirão em 2005 com 31 gols pelo Cruz-Maltino.
— Voltar ao Brasil é uma experiência única. Espero que o Neymar tenha sucesso e possa ajudar a criar uma Seleção mais forte — destacou o ex-jogador.
Olhar na Copa de 2026
Para Romário, a volta de Neymar ao Brasil pode ser um diferencial na busca pela próxima Copa do Mundo. Ele exaltou o protagonismo de Vinícius Júnior e outros talentos da geração atual.
— Vini é o melhor do mundo, isso dá um gás. O Raphinha, do Barcelona, também pode ser um grande nome na Copa. Torço muito para que essa geração encerre o jejum de 24 anos, assim como fizemos em 1994 — finalizou Romário.