A torcida do Flamengo segue esperando a construção do estádio próprio rubro-negro. Nos últimos tempos, os flamenguistas puderam sonhar um pouco mais ao perceber que o projeto está cada vez mais próximo de sair do papel. Assim, a reportagem da Rádio Sintonia Esportiva traz detalhes do atual estado dos planos da tão sonhada casa do Flamengo.
O clube tem, como principal objetivo no momento, adquirir o terreno do Gasômetro, na região central do Rio. Outros terrenos também chegaram a ser opções, como o de Deodoro, em um local que pertence ao Exercito Brasileiro, e na Barra da Tijuca, onde ficava o antigo parque de diversões “Terra Encantada”. Porém, os dirigentes rubro-negros entendem que a melhor opção é o terreno próximo à Rodoviária do Rio, e da Ponte Rio-Niterói.
O terreno desejado pelo Flamengo pertence a um fundo de investimentos da Caixa Econômica Federal. Em um “Masterplan” divulgado recentemente, soube-se que o banco pretende construir, no local, um shopping center, duas torres comerciais e alguns prédios residenciais.
Para vender o terreno de 86 mil m², a Caixa Econômica Federal espera receber cerca de R$ 400 milhões. O Flamengo, por sua vez, avalia o espaço em R$ 240 milhões, e aceita pagar até R$ 250 milhões.
O presidente Rodolfo Landim vem sendo o responsável pelas reuniões com Carlos Vieira, presidente da Caixa Econômica Federal. Além do mandatário rubro-negro, o atual diretor de relações externas e candidato a vereador do Rio, Cacau Cotta, também vem ficando na “linha de frente” nas reuniões com o banco federal.
Para tentar adquirir o terreno por um valor próximo de R$ 250 milhões, o Flamengo conta com o apoio do prefeito Eduardo Paes, e do deputado Pedro Paulo. Os políticos vem participando constantemente das reuniões, pois entendem que a construção do estádio rubro-negro é um bem público.
Recentemente, Eduardo Paes afirmou, em um jantar com dirigentes, beneméritos e influenciadores do Flamengo, que, caso a Caixa mantenha os valores pedidos pelo terreno, a Prefeitura poderia desapropriar o espaço.
Para a Caixa Econômica Federal vender o terreno pelo valor desejado pelo Flamengo, teria que justificar à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) o motivo de vender o local por um valor abaixo do que foi determinado nos estudos realizados pela empresa contratada pelo banco para a realização do “Masterplan”.
O projeto do estádio rubro-negro prevê capacidade para cerca de 80 mil torcedores. Recentemente, o repórter Gabriel Orphão informou, nas páginas “Paparazzo Rubro-Negro”, que o clube incluiu no projeto uma sala sensorial para que torcedores que possuam Transtorno do Espectro Autista (TEA) possam, também, estar presentes com um maior conforto no futuro estádio.
Internamente, há uma grande expectativa na diretoria de que o terreno possa ser adquirido ainda neste ano, para que a construção possa ser iniciada. Este é um dos desejos pessoais do presidente Rodolfo Landim, que termina seu mandato no dia 31 de dezembro de 2024.