A Nigéria viveu outra noite amarga no futebol internacional. A seleção, que já brilhou intensamente em 1994, agora volta para casa após cair nos pênaltis diante da República Democrática do Congo. O duelo terminou 1 a 1 no tempo normal, e a eliminação veio depois da derrota por 5 a 4 nas penalidades. Embora o jogo tenha sido emocionante, o pós-jogo virou debate global porque Éric Chelle atribuiu a eliminação a supostos gestos de “vudu” vindos do banco congolês. Assim, a discussão deixou o campo e avançou para o território da polêmica.
A derrota que abriu espaço para acusações estranhas
A partida começou intensa. A Nigéria marcou cedo, porém o Congo empatou rapidamente e ganhou confiança. Mesmo assim, o confronto seguiu equilibrado. Entretanto, a saída de Osimhen reduziu o poder ofensivo dos nigerianos. A partir disso, o Congo controlou mais a bola e acelerou o ritmo durante a prorrogação. Nwabali salvou a Nigéria no fim, mas a disputa foi para os pênaltis sob chuva pesada.
Nos penais, a Nigéria começou mal. Bassey e Moses Simon erraram, e o Congo abriu vantagem. Contudo, Nwabali defendeu uma cobrança e devolveu esperança ao time. Depois disso, Onyemaechi e Ejuke recolocaram tudo em equilíbrio. Mesmo assim, o Congo manteve a calma. Balikwisha marcou e empurrou a série para a morte súbita. O goleiro Timothy Fayulu entrou apenas para os pênaltis e defendeu a batida de Semi Ajayi. Logo depois, Mbemba converteu a cobrança decisiva e encerrou o sonho nigeriano.
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A polêmica após o apito final
Logo após a derrota, Chelle discutiu com membros do Congo. Segundo ele, alguém do adversário repetiu gestos que lembravam rituais, algo que, supostamente, influenciaria os pênaltis. Apesar disso, o capitão Troost-Ekong discordou e preferiu destacar o esforço da equipe. Além disso, a eliminação encerrou uma campanha irregular, marcada por falhas e pressão constante.
O Congo celebrou intensamente porque segue vivo na caminhada rumo ao Mundial. Assim, a equipe disputará a repescagem intercontinental, mantendo um sonho que parecia distante. Enquanto isso, a Nigéria enfrenta uma nova frustração, já que ficará fora da Copa pela segunda vez seguida, algo raro em sua história.
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