Em audiência realizada no final da manhã dessa quarta-feira (19) no Brasil, a Corte de Cassação da Itália, última instância jurídica daquele país, negou o recurso dos advogados de Robinho e manteve a pena de 9 anos ao ex-jogador do Santos, do Milan e da Seleção Brasileira por violência sexual.
Não cabe mais qualquer tipo de apelação e a sentença, de forma oficial, sai daqui a 30 dias. Mesmo condenado, Robinho, amparado na Constituição de 1988, a qual proíbe a extradição de brasileiros, só será detido se realizarem viagens ao exterior. Nesse caso, o Estado italiano precisa emitir um pedido internacional de prisão que poderia ser cumprido, por exemplo, em qualquer país da União Europeia.
O crime cometido por Robinho aconteceu há quase nove anos. No dia 22 de janeiro de 2013, ele era um dos principais jogadores do Milan e, ao lado de mais cinco amigos, todos brasileiros, foram à Sio Café, uma conhecida boate de Milão.
Além de Robinho, Ricardo Falco, um dos amigos presentes ao episódio, foi condenado. Os outros quatro deixaram a Itália durante a investigação e foram apenas citados. A vítima, que estava presente na audiência desta quarta-feira, tinha, na ocasião, 23 anos.
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