O Vasco rejeitou a proposta inicial apresentada pelo Athletico e deixou claro que só aceita vender o zagueiro Léo mediante pagamento em dinheiro. A diretoria vascaína, representada pelo CEO Carlos Amodeo, comunicou ao clube paranaense que não pretende incluir abatimentos de dívidas ou troca de jogadores no acordo. Apesar disso, as negociações continuam.
A postura do Vasco reflete a necessidade de recuperar o investimento feito na contratação de Léo. Em 2022, o clube pagou US$ 3 milhões (cerca de R$ 16 milhões na época) ao São Paulo pelo zagueiro. A intenção é utilizar o valor da venda para equilibrar as contas e reforçar o elenco em caso de saída do defensor, que foi titular em 49 jogos na temporada e possui contrato até dezembro de 2025.
A primeira oferta do Athletico incluía o abatimento de uma dívida de aproximadamente R$ 1 milhão, referente ao empréstimo de Hugo Moura, e a possibilidade de envolver o zagueiro Mateo Gamarra na transação. No entanto, essas condições não agradaram à diretoria do Vasco, que reforçou a exigência de um pagamento em dinheiro como prioridade.
Enquanto isso, o Vasco segue interessado no atacante Cuello, do Athletico, embora o valor pedido pelo jogador seja considerado elevado. As conversas por Cuello ocorrem paralelamente às tratativas envolvendo Léo. A diretoria vascaína indicou que pode flexibilizar as condições na negociação do zagueiro caso o Athletico apresente uma proposta mais atrativa pelo ponta. Esse cenário mantém aberta a possibilidade de um desfecho positivo para ambas as partes nas duas frentes de negociação.