O Vasco da Gama obteve uma importante vitória na Fifa em disputa movida pelo técnico português Álvaro Pacheco. O treinador, demitido pelo clube em junho de 2024, exigia o pagamento integral dos salários previstos até o final de seu contrato. No entanto, a entidade máxima do futebol decidiu que o clube carioca não precisará arcar com os valores, estimados em 524 mil euros (R$ 3,5 milhões).
Motivação da decisão da Fifa
A principal razão para o desfecho favorável ao Vasco foi a rápida recolocação de Álvaro Pacheco no mercado. Um mês após deixar o clube carioca, o técnico assumiu o comando do Al-Orobah, da Arábia Saudita. Na nova equipe, o treinador recebeu um contrato com valor superior ao que teria direito no Vasco. Baseando-se no Regulamento do Estatuto e Transferência de Jogadores, a Fifa determinou que o Vasco não teve responsabilidade sobre prejuízos financeiros, já que o treinador obteve rendimentos maiores no período posterior à demissão.
Entendimento sobre o caso
Embora a Fifa tenha reconhecido que a rescisão com Álvaro Pacheco foi realizada sem justa causa, não houve qualquer compensação financeira imposta ao Vasco. Segundo a decisão, o clube estaria obrigado a pagar uma diferença somente se os ganhos de Pacheco na Arábia Saudita fossem inferiores ao montante devido pelo contrato rescindido. Como o valor recebido no Al-Orobah foi maior (cerca de R$ 4,2 milhões), a entidade considerou que não houve prejuízo ao técnico.
Implicações e encerramento do caso
Além de rejeitar o pedido de pagamento milionário, a Fifa também descartou a possibilidade de recurso por parte de Álvaro Pacheco. Com isso, o Vasco encerra a disputa sem custos adicionais. A decisão traz alívio financeiro ao clube, que enfrenta desafios relacionados à sua reestruturação administrativa e esportiva.
A vitória judicial representa mais um passo na tentativa do Vasco de estabilizar suas contas e evitar prejuízos em disputas contratuais, enquanto concentra esforços no fortalecimento de sua equipe para a temporada.