O Botafogo vive um momento histórico! No sábado, o Glorioso entrou em campo no Monumental de Núñez, em Buenos Aires, e superou o Atlético-MG por 3 a 1 para conquistar a sua primeira Libertadores. A vitória foi marcada por resiliência, organização e atuações individuais brilhantes, mesmo diante de adversidades como a expulsão de Gregore nos primeiros segundos. Luiz Henrique, Alex Telles e Júnior Santos marcaram os gols que garantiram o título, enquanto Eduardo Vargas descontou para os mineiros.
Primeira etapa: resiliência e vantagem alvinegra
O início da partida parecia anunciar um desafio quase intransponível. Gregore foi expulso aos 30 segundos por um pisão em Fausto Vera, deixando o Botafogo com um jogador a menos. Contudo, a equipe comandada por Artur Jorge demonstrou organização e inteligência tática, neutralizando as investidas do Atlético-MG. O time mineiro, apesar de ter mais posse de bola, esbarrou em sua previsibilidade e em uma defesa bem postada.
Aos 35 minutos, Luiz Henrique protagonizou a jogada do primeiro gol. Após limpar a marcação, ele finalizou para abrir o placar. Pouco depois, o atacante foi derrubado pelo goleiro Everson dentro da área. Alex Telles converteu o pênalti com precisão, ampliando para 2 a 0 antes do intervalo. O Botafogo surpreendeu pela capacidade de manter o controle mesmo em desvantagem numérica.
Atlético-MG pressiona, mas Júnior Santos decide
No segundo tempo, o Atlético-MG voltou pressionando. As mudanças promovidas por Gabriel Milito surtiram efeito rapidamente, e Eduardo Vargas diminuiu a diferença logo no início. O Galo manteve o ritmo, com Hulk e Mariano criando boas oportunidades, mas a defesa alvinegra mostrou solidez, com John realizando defesas importantes.
Quando o jogo se encaminhava para uma pressão final do Atlético, Júnior Santos brilhou. O atacante, que havia sido decisivo na fase preliminar da competição, entrou nos minutos finais e selou a vitória com um gol após uma jogada individual. Foi o décimo gol dele na Libertadores, garantindo também a artilharia do torneio.
Próximos desafios e a projeção internacional
A conquista coloca o Botafogo em um novo patamar. Além de garantir vaga no Super Mundial de Clubes, em 2025, o Glorioso disputará a Copa Intercontinental contra o Pachuca, no Catar, no próximo dia 11 de dezembro. No entanto, a equipe já volta as atenções para o Brasileirão, onde lidera e pode conquistar o título nacional caso vença o Internacional na próxima quarta-feira e o Palmeiras tropece contra o Cruzeiro.
Heróis e legado
A campanha do Botafogo na Libertadores de 2024 será lembrada por décadas. Luiz Henrique, com sua consistência e protagonismo, foi eleito o craque da competição, enquanto Júnior Santos eternizou seu nome com gols decisivos. O título reforça a reconstrução alvinegra e sela o retorno do clube ao topo do futebol sul-americano.
A América, agora, é preta e branca!