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Classificação do Paysandu: Tão dura… Tão perto…

A postura do Paysandu em jogos da Série C trazem otimismo ao torcedor, mas pequenos erros precisam ser revistos para o clube voltar à Série B

Por

Taylor Leão

Foto: Montagem: Taylor Leão

A postura do Paysandu em jogos da Série C alegram o torcedor bicolor, principalmente quando o Papão joga em casa. No entanto, existem pequenos erros que devem ser corrigidos por Márcio Fernandes, caso o clube queira voltar à Série B.

Paysandu entre a tempestade e o Céu de Brigadeiro na Série C (Montagem: Taylor Leão)

Os números do bicolor no Brasileirão Série C de 2022 fazem jus ao segundo lugar e ao favoritismo para chegar ao quadrangular final e à Série B de 2023. Afinal, são 27 pontos somados em 16 jogos, com 7 vitórias sendo 6 em casa, 3 empates na Curuzu e 3 fora de Belém e, das três derrotas que o clube sofreu, nenhuma delas aconteceu em seus domínios.

Apenas o Mirassol, Líder da Primeira Fase do Torneio, também não sabe o que é perder em sua casa. Isto mostra que o Papão tá no caminho certo rumo ao acesso.

Torcida do Paysandu lotando o Estádio Banpará Curuzu em todas as partidas da Série C. (Foto: Taylor Leão)

Mas mesmo com todos esses números e repertório positivo do Papão da Curuzu, por quê raios os torcedores têm que se preocupar com o Futuro do Lobo na reta final da Primeira Fase da Série C?

A resposta será dividida em três fatores que serão listados abaixo:

1º: Lista alta de Atletas DO PAYSANDU suspensos Por rodada

Os jogos do Paysandu na Arena Banpará Curuzu são altamente intensos e abertos, possibilitando contra-ataques velozes e perigosos, tanto para o mandante quanto para o visitante. Durante o calor da partida, os atletas bicolores são forçados a fazerem faltas táticas, acumulando assim cartões amarelos.

Na partida contra o Figueirense, realizada na última segunda feira, foi a exceção onde apenas tivemos dois amarelados para o clube paraense: João Paulo, aos 34 minutos e Robinho, aos 45 minutos, ambos no segundo tempo. A partida terminou em 1 a 1 e o camisa 25 do Paysandu está pendurado para o jogo contra o Campinense, na Paraíba.

Foto: John Wesley / ASCOM Paysandu
Foto: John Wesley / ASCOM Paysandu

Porém, anteriormente, na partida contra o Vitória no Barradão, tivemos a presença de três Cartões Amarelos e um Cartão Vermelho para jogadores do Paysandu.

Patrick Brey tomou seu terceiro amarelo seguido no campeonato e ficou fora da partida que poderia antecipar a classificação contra o Figueira. João Pedro e Robinho foram amarelados no 2º tempo, e Marcão, minutos depois de entrar em campo, desferiu uma cotovelada no adversário e foi expulso.

A Expulsão de Marcão na Bahia foi decisiva para que a diretoria do Paysandu o dispensasse. Além do mais, o técnico Márcio Fernandes entra no calor do jogo e reclama veementemente com a arbitragem, correndo o risco de tomar cartões.

Márcio Fernandes em treino coletivo do Paysandu – Foto: John Wesley/Paysandu

2º: Queda de rendimento da equipe com peças de reposição como titulares

O excesso de jogadores suspensos no Paysandu trouxe mais uma dor de cabeça para Márcio Fernandes e toda a Fiel Bicolor, os jogadores reservas não conseguem acompanhar o ritmo de jogo dos titulares.

Contra o Figueirense, coube a João Paulo ter a incumbência de substituir Patrick Brey. O lateral-esquerdo dita o ritmo do ataque do Paysandu, mas ficou suspenso após tomar cartões amarelos nas partidas contra Remo, Confiança e Vitória.

Com isso, João Paulo substituiu Brey e não acompanhou o ritmo, deixando a ala esquerda mais lenta e menos criativa.

Ainda no Jogo contra o Figueirense, Mikael sentiu uma fisgada na coxa e precisou ser substituído. Wesley entrou em seu lugar, mas não na rotação da partida, errando demais no setor defensivo após sofrer pressão do ataque adversário.

Além do mais, o quarto zagueiro titular do Papão Lucas Costa está entregue ao DM, e sobrou para Bruno Leonardo substituí-lo. Resultado: Desatenção no segundo tempo em passe errado que construiu o gol do Figueirense, marcado por Gustavo Henrique.

São erros recorrentes que também aconteceram na derrota contra o Vitória (irônico, não? Mas minha intenção não era fazer um trocadilho infame), e que serão imperdoáveis na segunda fase da Cêzinha.

3°: Retorno do Mangueirão e chegada de Vagner Love

O terceiro e último tópico diz respeito ao futuro do Papão. De acordo com o GE.globo, a diretoria bicolor está em negociações avançadas com o atacante Vagner Love, ex-Palmeiras, ex-Corinthians e ex-Flamengo, e hoje atua no Midtjylland-DIN. Caso o atacante do amor seja contratado, o Paysandu terá um inchaço de atacantes no plantel, embora apenas Love e Dalberto seriam centroavantes do clube, mesmo assim, este fator poderia trazer instabilidades no vestiário quanto aos relacionados nas partidas.

Atacante Vágner Love em vídeo de divulgação do Midtjylland, da Dinamarca — Foto: Divulgação/Midtjylland

Outro fator que pode atrapalhar, ou ajudar, é a entrega do Mangueirão. Com reinauguração prevista para Setembro, o Estádio Olímpico do Pará maximizaria a receita dos cofres do Paysandu com o aumento de carga de público, que saltaria de 13 Mil para 43 Mil pessoas acompanhando os jogos decisivos em casa. E mesmo com os custos de aluguel do estádio, o Papão ainda sairia no lucro, afinal os jogos teriam casa cheia.

Estádio Mangueirão em 2019 – Foto: Taylor Leão

Todavia, o elenco bicolor pode estranhar logo de cara a nova casa, afinal, a dimensão espacial do gramado é maior, tanto quanto à distância da torcida para o gramado, deixando o clima “menos hostil” para o adversário.

MESMO COM PROBLEMAS, CONCLUIMOS QUE O PAYSANDU ESTÁ EM BOA FASE

Apesar destes problemas, que podem ser corrigidos já nesta partida contra o Campinense no Sábado em Campina Grande-PB, o torcedor do Paysandu pode ver um horizonte esperançoso para o alvi-celeste. Os números mostram que a campanha Bicolor credita o clube para o acesso à Série B do ano que vem.

Foto: Taylor Leão

E caso tudo esteja difícil durante a partida, basta olhar para a direita da Arquibancada Dr. Wilson Fiel, onde temos um dos maiores responsáveis por alegrias do torcedor do Papão no passado. Em todos os momentos, felizes ou difíceis, ali está Paulo Benedito dos Santos Braga, conhecido e marcado em sua carreira como Quarentinha.

Estátua de Quarentinha, um dos maiores Meias do Paysandu Sport Club, hoje com 87 anos de idade – Foto: Taylor Leão

 

 

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