Antes de tudo, o Brasil enfrenta a Tunísia nesta terça-feira (18), às 16h30 (de Brasília), na Decathlon Arena, em Lille, na França. Além disso, este será o último compromisso da Seleção na temporada 2025. A equipe de Carlo Ancelotti busca manter o desempenho exibido contra Senegal, quando venceu por 2 a 0 em Londres.
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À primeira vista, o treinador italiano preservará a base do time anterior. Contudo, duas mudanças já se desenham: uma por necessidade e outra por oportunidade técnica.
Lesão de Gabriel Magalhães muda a defesa
De antemão, o Brasil terá uma baixa importante. Gabriel Magalhães sofreu uma lesão muscular na coxa durante a vitória sobre Senegal, no último sábado (15), e acabou cortado. Nesse sentido, Wesley entra como titular na lateral direita, posição que Militão havia ocupado por necessidade.
Segundo Ancelotti, essa será a primeira alteração confirmada:
– Apesar de Gabriel ter machucado, podemos repetir Wesley (na lateral direita).
Logo depois da lesão de Gabriel, Militão voltou ao centro da defesa e formou dupla com Marquinhos. Agora, ao iniciar a partida nesta função, o defensor reassume sua posição original.
Ao mesmo tempo, Paulo Henrique era cotado como opção para a lateral. Porém, o jogador ficou fora da atividade de segunda-feira (17) por problemas estomacais.
Manutenção da base e possíveis ajustes no ataque
Segundo o técnico, a ideia central é manter o padrão exibido contra Senegal. Em coletiva, ele reforçou:
– Estamos pensando que podemos fazer algumas mudanças no time para o jogo de amanhã, quero avaliar o treino de hoje, ver como jogadores se recuperaram do jogo de Senegal. Queremos fazer um bom jogo, seguir na mesma dinâmica do jogo contra Senegal, foi um jogo bonito, que gostamos, com atitude, qualidade, intensidade. Queremos repetir o mesmo jogo com a mesma qualidade.
Além disso, Ancelotti explicou que o sistema ofensivo não será alterado no início:
– É certo que o sistema será o mesmo de hoje. Pode ser que aconteçam algumas mudanças.
Ataque pode ter Vitor Roque como referência
A princípio, Matheus Cunha segue como titular. Entretanto, Vitor Roque aparece como possibilidade real para iniciar a partida. O treinador elogiou o desempenho recente do atacante:
– O jogador que pode se colocar como referência na frente é Vitor Roque, que está indo muito bem no Palmeiras. Ele pode ser uma opção. Tenho que ver a recuperação dos jogadores que jogaram hoje e tentar não mudar muito a equipe.
4-2-4 continua como base
Ainda mais, Ancelotti garantiu que manterá o sistema utilizado nos últimos jogos. O esquema 4-2-4 tem funcionado bem, segundo o italiano, por causa do comprometimento dos atletas:
– Temos que ter uma ideia muito clara do que fazer. Deu certo o sistema com muitos na frente, mas também temos que pensar numa formação mais defensiva como plano B. Gostei do sistema porque a atitude dos jogadores da frente foi boa, o trabalho que fazem no aspecto defensivo é importante para a equipe.
Se não fizerem bem, temos duas opções: mudar o jogador ou o sistema.
Equipe titular será revelada apenas na preleção
Por outro lado, o técnico evita antecipar a escalação da seleção.
Ancelotti anunciará a equipe apenas horas antes da partida, durante a preleção no vestiário. Mesmo assim, a atividade desta segunda-feira já ofereceu pistas: Wesley treinou com os nove jogadores de linha que iniciaram o duelo contra Senegal.
Provável escalação da Seleção Brasileira
Ederson; Wesley, Éder Militão, Marquinhos e Alex Sandro; Casemiro e Bruno Guimarães; Estêvão, Rodrygo (Lucas Paquetá), Vinicius Junior e Matheus Cunha (Vitor Roque).
Histórico de Ancelotti no comando da Seleção
Desde já, o treinador soma sete jogos pela Seleção Brasileira: quatro pelas Eliminatórias e três amistosos.
Até aqui, ele registra:
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quatro vitórias (Paraguai, Chile, Coreia do Sul e Senegal)
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um empate (Equador)
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duas derrotas (Bolívia e Japão)
A Seleção volta a atuar apenas em março de 2026, quando enfrentará França e Croácia, nos Estados Unidos.
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