Com muitos rumores e sondagens nos últimos dias desde a saída do ex-técnico Cuca, o Furacão busca um novo treinador. Apesar de ter considerado outras alternativas no mercado, a prioridade é Fernando Diniz, demitido do Fluminense no início da semana passada. O treinador, ex-seleção brasileira, é admirado pelo presidente do Athletico, Mário Celso Petraglia, que já o elogiou publicamente e o projetou para a elite do futebol brasileiro quando lhe deu a primeira oportunidade na série A, contratando-o junto ao Guarani.
Em 21 jogos no comando do Furacão em sua primeira passagem em 2018, Fernando Diniz teve um rendimento fraco: quatro vitórias, oito empates e nove derrotas, totalizando um aproveitamento de apenas 34,9% dos pontos disputados. Isso deixou a equipe na zona de rebaixamento do Brasileirão, apesar de ainda viva na Copa do Brasil e na Sul-Americana, nas quais posteriormente conquistou, no mesmo ano, seu primeiro título internacional com o então técnico Tiago Nunes.
Mesmo com números negativos em sua passagem pelo clube, além de ser bem visto por Petraglia, Fernandinho, ídolo e líder do elenco atual do rubro-negro, aprova a contratação e afirma gostar da ideia de ter Diniz para a sequência do centenário do clube paranaense. Até a publicação desta coluna, a diretoria não cogitou a possibilidade de contratar outro nome que não seja Fernando Diniz. Inclusive, o clube já fez uma proposta a ele na semana passada e aguarda seu posicionamento.
Caso Diniz não aceite a proposta do clube paranaense, o Furacão deve manter o auxiliar do clube e treinador interino, Juca Antonello. Esta seria a primeira oportunidade do treinador em um time profissional. Nos últimos anos, o Athletico se tornou referência em apostar em jovens treinadores, como foi o caso de sucesso com Tiago Nunes em 2018 e 2019, além de outras experiências de menor impacto, como Paulo Turra e Wesley Carvalho no ano passado.