Rio – O Flamengo anunciou, no começo da noite desta quinta-feira (28), a demissão do técnico Jorge Sampaoli. O argentino não aguentou a pressão pelos resultados ruins e, mesmo com o respaldo do presidente Rodolfo Landim, deixou o comando do futebol rubro-negro.
O Clube de Regatas do Flamengo informa que o treinador Jorge Sampaoli e sua comissão técnica não comandam mais o elenco rubro-negro. A direção agradece ao profissional e deseja sorte na continuidade da carreira. #CRF
— Flamengo (@Flamengo) September 28, 2023
Jorge Sampaoli, inclusive, sempre foi um sonho do mandatário do Flamengo, e foi contratado em abril. Embora o treinador tenha obtido bons resultados no começo de seu trabalho, a eliminação para o Olimpia na Copa Libertadores, os seguintes tropeços no Campeonato Brasileiro, que acabaram aumento a distância para o líder Botafogo, e o vice-campeonato na Copa do Brasil fizeram com que o trabalho do argentino ficasse insustentável.
Além disso, a era Sampaoli ficou marcada por grandes confusões. Pablo Fernández, ex-preparador físico da comissão do treinador, deu um soco na cara do atacante Pedro, em julho. Já em agosto, foi a vez do volante Gerson agredir o lateral-direito Guillermo Varela em um treino do clube. Por fim, em setembro, o vice-presidente de futebol, Marcos Braz, se envolveu em uma grande briga com um torcedor em um shopping na Zona Oeste do Rio de Janeiro.
Braz, inclusive, foi um dos presentes na reunião da demissão de Sampaoli. Além do vice-presidente de futebol, o diretor executivo, Bruno Spindel, também participou da conversa, que ocorreu em um hotel na Barra da Tijuca, e durou cerca de seis minutos.
Jorge Sampaoli, portanto, deixa o comando do Flamengo após ter disputado 39 partidas. Destas, foram 20 vitórias, 11 empates e 8 derrotas, se despedindo do clube com 60.6% de aproveitamento.
Agora, a diretoria rubro-negra volta suas forças para a contratação do novo técnico do elenco profissional. Tite é o principal alvo do departamento de futebol, mas, o desejo do gaúcho em só assumir uma equipe a partir de 2024, complica as negociações.