Deus não premia os covardes. Essa frase pode caber perfeitamente ao que aconteceu com o Fluminense na noite da última quarta-feira. Diante de uma postura totalmente covarde, os comandados de Abel Braga fracassaram em mais uma tentativa de levar o Tricolor ao inédito título da Taça Libertadores da América. Em um Defensores Del Chaco lotado, a equipe das Laranjeiras acabou sendo eliminada, ainda na fase preliminar do torneio, pelo Olimpia, do Paraguai, com uma derrota de 2 a 0 no tempo normal e outra de 4 a 1 nos tiros livres da marca de pênalti.
Pelo fato da vitória de 3 a 1 no jogo de ida, no Nilton Santos, o que lhe deu a vantagem de se classificar para a fase de grupos até com uma derrota por um gol de diferença, o Fluminense adotou uma postura longe das sua enorme tradição. Ao invés do clube retumbante de glórias e vitórias acima de mil, o que se observou, ao longo dos mais de 90 minutos, foi um time sem a gana tradicional dos vencedores, sem a ambição dos conquistadores e sem o ímpeto dos desbravadores.
Agora, resta, ao clube tantas vezes campeão, pensar na conquista do “fantástico” Campeonato Carioca, disputar a Copa Sul-Americana e a Copa do Brasil e sobreviver no Brasileirão. Com ousadia, sem covardia.