Uma partida com contornos de batalha medieval, onde a imprensa e os torcedores argentinos pintaram as cores Preta e Branca do Clube Atlético Mineiro como as cores dos cavaleiros do apocalipse. Mesmo assim, o Galo não se intimidou e garantiu a classificação para a Final, que irá acontecer no mesmo Monumental de Núñez, possivelmente contra o Botafogo.
Horas antes da bola rolar, o Ônibus que levava torcedores do Atlético Mineiro ao estádio do River Plate foi atacado com pedras, e por sorte ninguém ficou ferido. A delegação do Galo sentiu-se ameaçada e o Presidente Sérgio Coelho pediu mais segurança, caso contrário, não haveria jogo. A Partida atrasou em 30 minutos após estes ocorridos.
Com a bola Rolando, pressão do River e resistência do Galo
O Atlético resistiu ao primeiro tempo. Foi um River Plate ao ataque. Buscou pressionar desde o começo. Apostou em cruzamentos. O Galo segurou o ímpeto inicial dos argentinos. Mas a bola longa para Deyverson não funcionou. Nem os contra-ataques. Aliás, em um deles, Deyverson ficou cara a cara com Armani, mas foi bloqueado pelo goleiro.
A melhor chance do Galo. O River finalizou 15 vezes, muitas sem grande perigo. Em outras jogadas, assustou muito. Em uma delas, a defesa do Atlético cortou no momento exato para evitar o gol.
No Segundo tempo, o panorama não mudou, e o River Plate chegou até a mais que dobrar os chutes a Gol, com 32 arremates contra apenas 5 do Galão da Massa. E no apagar das luzes, o Pity Martínez chegou a estufar a rede com um golaço de falta, mas foi anulado por falta de ataque perto da barreira.
Mesmo com todo o ímpeto da equipe argentina, o Atlético suportou a pressão no Monumental de Núñez, e firmou o empate com o River, avançando assim para a final da Liberta.
É a 2ª final do time na história do torneio. A última e única vez tinha sido no título de 2013. O Galo aguarda Peñarol ou Botafogo para a decisão, que acontecerá amanhã às 21h30, com transmissão da Sintonia Esportiva.